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Papa incentiva México a combater violência do narcotráfico

O México ainda sofre com as sequelas dos escândalos de conflito de interesses do governo do presidente Enrique Peña Nieto

Papa Francisco: "eu os exorto a lutarem todos os dias contra a violência, contra o tráfico, contra a guerra, contra a divisão, contra o crime organizado" (Giuseppe Cacace/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 15h04.

Cidade do México - Os mexicanos devem combater a corrupção e a violência dos cartéis de drogas , instou o papa Francisco nesta quarta-feira, poucos dias antes de embarcar para sua primeira visita como pontífice a algumas das regiões do México mais afetadas pela violência.

Assolado pela corrupção endêmica e pela brutalidade do narcotráfico, que já matou bem mais de 100 mil pessoas na última década, o México ainda sofre com as sequelas dos escândalos de conflito de interesses do governo do presidente Enrique Peña Nieto.

O destino de 43 estudantes sequestrados e aparentemente massacrados no final de 2014, um crime que chocou o país e o mundo, ainda está envolto em mistério, já que as autoridades foram incapazes de solucionar o caso.

"O México da violência, o México da corrupção, o México do tráfico de drogas, o México dos cartéis não é o México que nossa Mãe quer", afirmou o papa em um vídeo divulgado pelo Vaticano em resposta a uma série de perguntas submetidas pelo público. Ele se referia a Nossa Senhora de Guadalupe, que os católicos veneram como padroeira do México.

"É claro que não quero encobrir nada disso, pelo contrário, eu os exorto a lutarem todos os dias contra a violência, contra o tráfico, contra a guerra, contra a divisão, contra o crime organizado, contra o tráfico humano".

Durante sua visita de cinco dias a partir de 12 de fevereiro, o líder religioso irá realizar uma missa para a comunidade indígena de Chiapas, o Estado mais pobre da nação, conversar com jovens de Morelia, capital de Michoacán, Estado devastado pela violência, e encerrar seu giro com uma grande missa na cidade fronteiriça de Ciudad Juárez, que já teve uma das maiores taxas de homicídio per capita do mundo.

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Assolado pela corrupção endêmica e pela brutalidade do narcotráfico, que já matou bem mais de 100 mil pessoas na última década, o México ainda sofre com as sequelas dos escândalos de conflito de interesses do governo do presidente Enrique Peña Nieto.

O destino de 43 estudantes sequestrados e aparentemente massacrados no final de 2014, um crime que chocou o país e o mundo, ainda está envolto em mistério, já que as autoridades foram incapazes de solucionar o caso.

"O México da violência, o México da corrupção, o México do tráfico de drogas, o México dos cartéis não é o México que nossa Mãe quer", afirmou o papa em um vídeo divulgado pelo Vaticano em resposta a uma série de perguntas submetidas pelo público. Ele se referia a Nossa Senhora de Guadalupe, que os católicos veneram como padroeira do México.

"É claro que não quero encobrir nada disso, pelo contrário, eu os exorto a lutarem todos os dias contra a violência, contra o tráfico, contra a guerra, contra a divisão, contra o crime organizado, contra o tráfico humano".

Durante sua visita de cinco dias a partir de 12 de fevereiro, o líder religioso irá realizar uma missa para a comunidade indígena de Chiapas, o Estado mais pobre da nação, conversar com jovens de Morelia, capital de Michoacán, Estado devastado pela violência, e encerrar seu giro com uma grande missa na cidade fronteiriça de Ciudad Juárez, que já teve uma das maiores taxas de homicídio per capita do mundo.

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