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Papa excomunga padre envolvido em escândalo de abuso sexual no Chile

O padre Fernando Karadima foi condenado pelo Vaticano em 2011 por abusar de adolescentes por muitos anos

Sete bispos chilenos já renunciaram após as investigações sobre o encobrimento das ações de Karadima (Carlos Vera/Reuters)

Sete bispos chilenos já renunciaram após as investigações sobre o encobrimento das ações de Karadima (Carlos Vera/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 11h31.

Última atualização em 28 de setembro de 2018 às 11h33.

Vaticano - O papa Francisco excomungou o padre Fernando Karadima, de 88 anos, que está no centro do grande escândalo de abuso sexual na Igreja Católica no Chile, informou o Vaticano nesta sexta-feira.

Karadima foi considerado culpado em uma investigação do Vaticano em 2011 de abusar de adolescentes por muitos anos. Ele recebeu à época ordem para viver uma vida de oração e penitência, mas não fora excomungado.

Sete bispos chilenos renunciaram desde junho, após uma investigação sobre um suposto encobrimento das ações de Karadima.

O padre Karadima, que sempre negou as acusações, escapou da Justiça civil por conta da prescrição dos crimes.

Um comunicado em espanhol do Vaticano chamou a decisão de excomungar Karadima de "excepcional", e disse que o papa agiu "pelo bem da Igreja".

Segundo o documento, Francisco assinou um decreto de excomunhão, tecnicamente conhecido como "redução ao estado laical", na quinta-feira, e Karadima, que muitos acreditam estar morando em uma casa de repouso na capital chilena, foi notificado nesta sexta-feira.

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