Papa exclama que 'é uma vergonha' o naufrágio de Lampedusa
O papa Francisco exclamou que "só me vem a palavra vergonha" para se referir ao naufrágio de embarcação com 500 imigrantes registrado perto da ilha de Lampedusa
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h33.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco exclamou nesta quinta-feira que "só me vem a palavra vergonha, é uma vergonha" para se referir ao naufrágio de uma embarcação com 500 imigrantes registrado perto da ilha de Lampedusa no qual morreram pelo menos 93 pessoas e outras 250 estão desaparecidas.
O papa argentino improvisou estas palavras ao término do discurso aos participantes do convênio sobre o aniversário da encíclica "Pacem in Terris".
"Falando de crise, falando da desumana crise econômica mundial, que é um sintoma grave da falta de respeito pelo homem, não posso deixar de lembrar com grande dor as várias vítimas do enésimo trágico naufrágio ocorrido hoje perto de Lampedusa", acrescentou.
"Rezemos junto a Deus pelos quais perderam a vida, homens, mulheres, crianças, pelos familiares e por todos os imigrantes. Unamos nossos esforços para que não se repitam tragédias similares. Só uma efetiva colaboração de todos pode ajudar a preveni-las", disse aos presentes.
Antes o pontífice manifestou através de sua conta no Twitter: "Rezemos a Deus pelas vítimas do trágico naufrágio".
A primeira viagem que fez Francisco como papa foi à ilha de Lampedusa em julho, exatamente para mostrar ao mundo o drama da imigração.
Os serviços de resgate continuam recolhendo corpos do mar.
Sobreviventes da tragédia decidiram acender um fogo na embarcação para ajudá-los a serem localizados, já que não conseguiam ligar para os serviços de resgate com os telefones que levavam.
O fogo saiu do controle e o barco incendiou. Muitos imigrantes tiveram que se jogar ao mar e com o caos instalado a embarcação tombou.
À tragédia de hoje se soma a do último dia 30 quando 13 imigrantes ilegais morreram depois que traficantes os obrigaram a saltar da embarcação em que viajavam mesmo sem saberem nadar.
O grupo de 200 imigrantes foi obrigado a se atirar ao mar a poucos metros de praia de Pisciotto da cidade de Scicli, na Sicília.
Em 10 de agosto outros seis imigrantes ilegais, entre eles um menor de idade, morreram ao tentar alcançar a nado a costa da Sicília depois de encalhar o pesqueiro em que viajavam com outros cem imigrantes vindos da Síria e do Egito.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco exclamou nesta quinta-feira que "só me vem a palavra vergonha, é uma vergonha" para se referir ao naufrágio de uma embarcação com 500 imigrantes registrado perto da ilha de Lampedusa no qual morreram pelo menos 93 pessoas e outras 250 estão desaparecidas.
O papa argentino improvisou estas palavras ao término do discurso aos participantes do convênio sobre o aniversário da encíclica "Pacem in Terris".
"Falando de crise, falando da desumana crise econômica mundial, que é um sintoma grave da falta de respeito pelo homem, não posso deixar de lembrar com grande dor as várias vítimas do enésimo trágico naufrágio ocorrido hoje perto de Lampedusa", acrescentou.
"Rezemos junto a Deus pelos quais perderam a vida, homens, mulheres, crianças, pelos familiares e por todos os imigrantes. Unamos nossos esforços para que não se repitam tragédias similares. Só uma efetiva colaboração de todos pode ajudar a preveni-las", disse aos presentes.
Antes o pontífice manifestou através de sua conta no Twitter: "Rezemos a Deus pelas vítimas do trágico naufrágio".
A primeira viagem que fez Francisco como papa foi à ilha de Lampedusa em julho, exatamente para mostrar ao mundo o drama da imigração.
Os serviços de resgate continuam recolhendo corpos do mar.
Sobreviventes da tragédia decidiram acender um fogo na embarcação para ajudá-los a serem localizados, já que não conseguiam ligar para os serviços de resgate com os telefones que levavam.
O fogo saiu do controle e o barco incendiou. Muitos imigrantes tiveram que se jogar ao mar e com o caos instalado a embarcação tombou.
À tragédia de hoje se soma a do último dia 30 quando 13 imigrantes ilegais morreram depois que traficantes os obrigaram a saltar da embarcação em que viajavam mesmo sem saberem nadar.
O grupo de 200 imigrantes foi obrigado a se atirar ao mar a poucos metros de praia de Pisciotto da cidade de Scicli, na Sicília.
Em 10 de agosto outros seis imigrantes ilegais, entre eles um menor de idade, morreram ao tentar alcançar a nado a costa da Sicília depois de encalhar o pesqueiro em que viajavam com outros cem imigrantes vindos da Síria e do Egito.