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Panamá se reunirá com OCDE para discutir transparência

A visita acontece após a publicação do "Panama Papers" em abril, em que se revela como um escritório panamenho de advocacia criava sociedades off-shore

Panamá: dirigentes da OCDE acusaram o país de não cooperar em matéria de informação fiscal para evitar a lavagem de dinheiro e a fraude fiscal (Rodrigo Arangua / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 15h25.

Uma delegação oficial panamenha viajou a Paris para se reunir com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) após os questionamentos gerados pelo escândalo dos "Panama Papers".

"Funcionários do Governo viajaram a Paris para se reunir no dia 17 de maio com membros da OCDE para trabalhar em conjunto sobre diversos aspectos em matéria de transparência financeira", anunciou nesta segunda-feira a chancelaria do Panamá em um comunicado.

Segundo a nota, a visita se dá após a comunicação oficial feita, na semana passada, pelo Panamá ao Fórum Global da OCDE para anunciar que em 2018 o governo começará a implementar o Modelo de Relatório Comum (CRS, na sigla em inglês), através de acordos bilaterais.

A visita acontece após a publicação do "Panama Papers" em abril, em que se revela como um escritório panamenho de advocacia criava sociedades off-shore, em alguns casos para que personalidades do mundo todo sonegassem impostos.

A publicação levantou questionamentos sobre o sistema financeiro panamenho, e dirigentes da OCDE acusaram o Panamá de não cooperar em matéria de informação fiscal para evitar a lavagem de dinheiro e a fraude fiscal.

Após o escândalo, o governo panamenho afirmou que realizaria mudanças em seu sistema financeiro e que forneceria informação fiscal de maneira bilateral, e não multilateral e automática como exige a OCDE, por não estar ainda preparado para isso.

A vice-presidente e chanceler, Isabel De Saint Malo, disse no comunicado que os eventos recentes mostraram ao mundo "as vulnerabilidades do sistema financeiro global" e que "o Panamá avançará na implementação na troca de informação automática".

"O Panamá está disposto a adequar sua plataforma de serviços às necessidades de mudança do mundo moderno ao mesmo tempo em que procura proteger os interesses nacionais", conclui a nota.

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Uma delegação oficial panamenha viajou a Paris para se reunir com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) após os questionamentos gerados pelo escândalo dos "Panama Papers".

"Funcionários do Governo viajaram a Paris para se reunir no dia 17 de maio com membros da OCDE para trabalhar em conjunto sobre diversos aspectos em matéria de transparência financeira", anunciou nesta segunda-feira a chancelaria do Panamá em um comunicado.

Segundo a nota, a visita se dá após a comunicação oficial feita, na semana passada, pelo Panamá ao Fórum Global da OCDE para anunciar que em 2018 o governo começará a implementar o Modelo de Relatório Comum (CRS, na sigla em inglês), através de acordos bilaterais.

A visita acontece após a publicação do "Panama Papers" em abril, em que se revela como um escritório panamenho de advocacia criava sociedades off-shore, em alguns casos para que personalidades do mundo todo sonegassem impostos.

A publicação levantou questionamentos sobre o sistema financeiro panamenho, e dirigentes da OCDE acusaram o Panamá de não cooperar em matéria de informação fiscal para evitar a lavagem de dinheiro e a fraude fiscal.

Após o escândalo, o governo panamenho afirmou que realizaria mudanças em seu sistema financeiro e que forneceria informação fiscal de maneira bilateral, e não multilateral e automática como exige a OCDE, por não estar ainda preparado para isso.

A vice-presidente e chanceler, Isabel De Saint Malo, disse no comunicado que os eventos recentes mostraram ao mundo "as vulnerabilidades do sistema financeiro global" e que "o Panamá avançará na implementação na troca de informação automática".

"O Panamá está disposto a adequar sua plataforma de serviços às necessidades de mudança do mundo moderno ao mesmo tempo em que procura proteger os interesses nacionais", conclui a nota.

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