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'Palocci não tem como se explicar', diz Demóstenes

Senador do DEM alega que ministro não tem possibilidade de esclarecer como seu patrimônio aumentou 20 vezes em quatro anos

Oposição pressiona Antonio Palocci sobre polêmicas de enriquecimento com consultoria (Renato Araújo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 12h28.

Brasília - O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, não tem como explicar como seu patrimônio aumentou em 20 vezes nos últimos quatro anos. A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado examina hoje um requerimento do PSOL convocando Palocci para prestar esclarecimentos. "O problema é que Palocci não tem como se explicar", alega Demóstenes.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que espera ouvir de Palocci dois esclarecimentos: sobre as empresas às quais ele prestou consultoria e a "coincidência" dele ter recebido boa parte dos recursos no ano passado, quando coordenava a campanha da candidata do PT e hoje presidente da República, Dilma Rousseff.

"Se o governo desistisse de continuar blindado o ministro e autorizasse seu comparecimento à comissão, poderia desestimular a coleta de assinaturas para criar a CPI destinada a investigar as atividades de consultor do ministro", alegou Randolfe.

O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), afirma que não há motivo para aprovar o requerimento de convocação. "Já foi demandado pela Procuradoria-Geral da República que ele preste esclarecimentos no prazo de 15 dias", informa. "Todos nós temos certeza de que ele dará explicações plausíveis".

Filiado ao PDT, o senador Pedro Taques (MT) afirma que vai ouvir o partido antes de decidir se vai ou não apoiar a CPI contra Palocci, mas sinaliza que, na falta de maiores explicações por parte do ministro, não terá outra alternativa. "Não vou fugir do meu passado, da minha história e nem fazer prejulgamento, mas é necessário que ele explique de onde saiu tanto dinheiro".

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que espera ouvir de Palocci dois esclarecimentos: sobre as empresas às quais ele prestou consultoria e a "coincidência" dele ter recebido boa parte dos recursos no ano passado, quando coordenava a campanha da candidata do PT e hoje presidente da República, Dilma Rousseff.

"Se o governo desistisse de continuar blindado o ministro e autorizasse seu comparecimento à comissão, poderia desestimular a coleta de assinaturas para criar a CPI destinada a investigar as atividades de consultor do ministro", alegou Randolfe.

O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), afirma que não há motivo para aprovar o requerimento de convocação. "Já foi demandado pela Procuradoria-Geral da República que ele preste esclarecimentos no prazo de 15 dias", informa. "Todos nós temos certeza de que ele dará explicações plausíveis".

Filiado ao PDT, o senador Pedro Taques (MT) afirma que vai ouvir o partido antes de decidir se vai ou não apoiar a CPI contra Palocci, mas sinaliza que, na falta de maiores explicações por parte do ministro, não terá outra alternativa. "Não vou fugir do meu passado, da minha história e nem fazer prejulgamento, mas é necessário que ele explique de onde saiu tanto dinheiro".

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