Mundo

Palestinos estimam 6 billhões de euros para reconstruir Gaza

Conselho Econômico Palestino acrescentou que a reconstrução levará cinco anos, se Israel suspender totalmente o bloqueio a Gaza

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 16h55.

Ramallah - A reconstrução da Faixa de Gaza, devastada por 50 dias de ofensiva israelense, custará cerca de 6 bilhões de euros, avaliaram analistas da Autoridade Palestina em um relatório apresentado nesta quinta-feira.

O Conselho Econômico Palestino para o Desenvolvimento e a Reconstrução, organismo da Autoridade Palestina, acrescentou que a reconstrução levará "cinco anos, se Israel suspender totalmente o bloqueio a Gaza".

O acordo de cessar-fogo assinado no Cairo no fim do mês passado prevê uma redução do bloqueio imposto por Israel a Gaza desde 2006. Até agora, contudo, os materiais de construção ainda não passaram pelos postos de acesso a Gaza controlados pelo Estado de Israel.

Na quarta-feira, Mahmud Elkhafif, coordenador da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)- encarregado da assistência ao povo palestino -, estimou que os trabalhos de reconstrução em Gaza custarão "no mínimo 4 bilhões de dólares".

Durante a ofensiva israelense no território palestino, foram destruídas cerca de 40.000 moradias, 141 escolas, 29 hospitais, dezenas de fábricas e vastas extensões de terras cultivadas, segundo a ONU.

Já antes dos ataques deste ano, "a economia de Gaza estava em um estado de total decadência, por causa dos efeitos de sete anos de bloqueio israelense e das ofensivas militares do Estado de Israel em 2008 e 2012", acrescentou Elkhafif.

Acompanhe tudo sobre:Autoridade PalestinaFaixa de GazaPalestina

Mais de Mundo

Presidente de Israel agradece a Biden por ser um “verdadeiro aliado” do povo judeu

Kremlin afirma que prioridade da Rússia é a guerra, não as eleições americanas

Republicanos pedem renúncia “imediata” de Biden como presidente

Obama defende “um candidato extraordinário” e evita declarar apoio a Kamala Harris

Mais na Exame