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Países da UE têm até 2018 para aplicar regras sobre energia

regras aparentam ser um compromisso para evitar prejudicar empresas individuais

Siderúrgica: caso os detalhes do compromisso sejam confirmados, serão um benefício para companhias nas indústrias como aço, alumínio e químicos (Timothy Fadek/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 13h05.

Berlim - A Comissão Europeia propôs dar aos países-membros um prazo até 2018 para que apliquem novas diretrizes para isenção de um encargo de energia renovável para indústrias, no que aparenta ser um compromisso para evitar prejudicar empresas individuais, segundo um esboço visto pela Reuters nesta sexta-feira.

Fontes da indústria interpretaram as diretrizes do esboço no sentido de que a Alemanha, que tem entrado em disputas com a Comissão acerca de isenções dadas à indústria pesada, conseguirá evitar impôr pagamentos retroativos às companhias envolvidas.

O novo esboço acrescenta um parágrafo sobre "regras de transição" até 2018 que permitem a "aplicação progressiva" das regras até este prazo, que visa "evitar uma perturbação abrupta de empreitadas individuais".

Caso os detalhes do compromisso sejam confirmados, serão um benefício para companhias nas indústrias como aço, alumínio e químicos, nas quais a energia pode corresponder por entre 30 e 40 por cento dos custos totais de produção.

A Comissão disse que os descontos para a indústria da Alemanha relacionados aos encargos de energia renovável, que somam cerca de 5,1 bilhões de euros (7,1 bilhões de dólares), podem ser justificáveis algumas vezes para manter empresas com uso intensivo de energia na Europa, mas que tinha preocupações.

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Fontes da indústria interpretaram as diretrizes do esboço no sentido de que a Alemanha, que tem entrado em disputas com a Comissão acerca de isenções dadas à indústria pesada, conseguirá evitar impôr pagamentos retroativos às companhias envolvidas.

O novo esboço acrescenta um parágrafo sobre "regras de transição" até 2018 que permitem a "aplicação progressiva" das regras até este prazo, que visa "evitar uma perturbação abrupta de empreitadas individuais".

Caso os detalhes do compromisso sejam confirmados, serão um benefício para companhias nas indústrias como aço, alumínio e químicos, nas quais a energia pode corresponder por entre 30 e 40 por cento dos custos totais de produção.

A Comissão disse que os descontos para a indústria da Alemanha relacionados aos encargos de energia renovável, que somam cerca de 5,1 bilhões de euros (7,1 bilhões de dólares), podem ser justificáveis algumas vezes para manter empresas com uso intensivo de energia na Europa, mas que tinha preocupações.

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