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Pai de suspeitos procurados em Boston desconfia de armação

Ele pediu à polícia que poupe a vida do seu filho mais jovem, ainda foragido

Suspeitos: foto dos dois suspeitos do atentado na Maratona de Boston é divulgada pelo FBI. (REUTERS/FBI)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 21h20.

Makhachkala - Um homem que se identificou como pai dos dois irmãos acusados de cometerem o atentado desta semana na Maratona de Boston disse acreditar em uma armação contra os rapazes e pediu à polícia que poupe a vida do seu filho mais jovem, ainda foragido.

A polícia dos Estados Unidos disse ter matado Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, durante um confronto na noite de quinta-feira. A caçada a Dzhokha Tsarnaev, de 19, prosseguia durante toda a sexta-feira, praticamente paralisando a região metropolitana de Boston.

Os dois irmãos são de origem étnica chechena e viveram na volátil região russa do Daguestão antes de se mudarem para os Estados Unidos há mais de uma década.

Três pessoas morreram e 176 ficaram feridas em duas explosões ocorridas na segunda-feira junto à linha de chegada da Maratona de Boston, no pior atentado em território norte-americano desde os ataques da Al Qaeda em 11 de setembro de 2001.

Sentado em uma cama desarrumada na sua casa na capital daguestã, Makhachkala, Anzor Tsarnaev defendeu a inocência dos seus filhos.

"Alguém claramente armou para eles. Não sei exatamente quem armou para eles, mas armaram ... E foram tão covardes que balearam o menino na cabeça", disse o raquítico homem à Reuters, meneando a cabeça.

"Estou assustado por meu menino (mais novo), que eles o baleiem na cabeça também", acrescentou Tsarnaev. "Deveriam prendê-lo, levá-lo vivo. E o Judiciário deveria investigar tudo, quem tem razão e quem é culpado." Antes de interromper abruptamente a entrevista, Tsarnaev disse que esperava para breve a visita do menino mais novo no Daguestão.

Não foi possível verificar de forma independente se ele é mesmo o pai dos rapazes, como identificaram alguns meios de comunicação.

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Makhachkala - Um homem que se identificou como pai dos dois irmãos acusados de cometerem o atentado desta semana na Maratona de Boston disse acreditar em uma armação contra os rapazes e pediu à polícia que poupe a vida do seu filho mais jovem, ainda foragido.

A polícia dos Estados Unidos disse ter matado Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, durante um confronto na noite de quinta-feira. A caçada a Dzhokha Tsarnaev, de 19, prosseguia durante toda a sexta-feira, praticamente paralisando a região metropolitana de Boston.

Os dois irmãos são de origem étnica chechena e viveram na volátil região russa do Daguestão antes de se mudarem para os Estados Unidos há mais de uma década.

Três pessoas morreram e 176 ficaram feridas em duas explosões ocorridas na segunda-feira junto à linha de chegada da Maratona de Boston, no pior atentado em território norte-americano desde os ataques da Al Qaeda em 11 de setembro de 2001.

Sentado em uma cama desarrumada na sua casa na capital daguestã, Makhachkala, Anzor Tsarnaev defendeu a inocência dos seus filhos.

"Alguém claramente armou para eles. Não sei exatamente quem armou para eles, mas armaram ... E foram tão covardes que balearam o menino na cabeça", disse o raquítico homem à Reuters, meneando a cabeça.

"Estou assustado por meu menino (mais novo), que eles o baleiem na cabeça também", acrescentou Tsarnaev. "Deveriam prendê-lo, levá-lo vivo. E o Judiciário deveria investigar tudo, quem tem razão e quem é culpado." Antes de interromper abruptamente a entrevista, Tsarnaev disse que esperava para breve a visita do menino mais novo no Daguestão.

Não foi possível verificar de forma independente se ele é mesmo o pai dos rapazes, como identificaram alguns meios de comunicação.

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