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Obama elogia Mandela e pede luta por sociedade livre

Presidente americano foi ovacionado por milhares de sul-africanos durante homenagens ao líder

Barack Obama discursa para uma multidão durante memorial para Nelson Mandela, no estádio Soccer City, em Joanesburgo (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 09h38.

São Paulo - Ovacionado por milhares de sul-africanos que lotaram o estádio Soccer City para homenagear Nelson Mandela nesta terça-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , elogiou o ex-líder sul-africano e disse que também luta por uma sociedade igualitária, livre e democrática.

"Eu compartilho a ideia de Mandela por uma sociedade livre e democrática, na qual as pessoas vivam com as oportunidades iguais. Esse é um ideal pelo qual estou preparado para morrer", disse Obama, referindo-se aos ensinamentos de Mandela, símbolo da luta contra a segregação racial na África do Sul e morto na última quinta-feira (5), aos 95 anos de idade, após uma série de complicações geradas por recorrentes infecções pulmonares.

"Eu não vou estar à altura de 'Madiba', mas ele me faz ser um homem melhor", comentou Obama, após definir Mandela como "o último libertador do século XX".

"O falecimento de 'Madiba' é, de fato, uma época de luto, de pranto, de celebração de uma vida heróica. Mas também deve criar dentro de nós um momento de reflexão para nos perguntarmos: 'Até que ponto eu aplico as lições de vida de Mandela?'. É uma pergunta que me faço como homem e como presidente", contou o norte-americano.

Em seu longo discurso, pelo qual foi aplaudido de pé, Obama elogiou Mandela como pessoa e como líder político, dizendo que o ex-presidente nunca escondeu que também cometia erros.

"Ele admitiu imperfeições. Ele conseguia ter bom-humor, apesar do fardo que carregava. Ele era um homem de carne e sangue, um pai, um marido, um amigo, e por isso aprendemos tanto com ele".

Em grande parte de suas declarações, Obama destacou ainda o fato de Mandela lutar pelos seus ideais de modo lógico e sem armas, e disse que ele e sua esposa, Michelle Obama, são beneficiários de sua batalha contra a segregação racial.

"Mandela nos ensinou o poder da ação, mas também das idéias. A importância do raciocínio. Ele mudou leis, mas também mudou corações". "Nossa luta [por uma sociedade livre e democrática] ainda não acabou", completou Obama.

Milhares de pessoas estão reunidas no estádio Soccer City, em Soweto, para homenagem Mandela. Além de Obama, mais de 90 chefes de Estado e de Governo participam das celebrações. Ao chegar ao estádio, o presidente norte-americano cumprimentou o líder cubano, Raúl Castro.

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"Eu compartilho a ideia de Mandela por uma sociedade livre e democrática, na qual as pessoas vivam com as oportunidades iguais. Esse é um ideal pelo qual estou preparado para morrer", disse Obama, referindo-se aos ensinamentos de Mandela, símbolo da luta contra a segregação racial na África do Sul e morto na última quinta-feira (5), aos 95 anos de idade, após uma série de complicações geradas por recorrentes infecções pulmonares.

"Eu não vou estar à altura de 'Madiba', mas ele me faz ser um homem melhor", comentou Obama, após definir Mandela como "o último libertador do século XX".

"O falecimento de 'Madiba' é, de fato, uma época de luto, de pranto, de celebração de uma vida heróica. Mas também deve criar dentro de nós um momento de reflexão para nos perguntarmos: 'Até que ponto eu aplico as lições de vida de Mandela?'. É uma pergunta que me faço como homem e como presidente", contou o norte-americano.

Em seu longo discurso, pelo qual foi aplaudido de pé, Obama elogiou Mandela como pessoa e como líder político, dizendo que o ex-presidente nunca escondeu que também cometia erros.

"Ele admitiu imperfeições. Ele conseguia ter bom-humor, apesar do fardo que carregava. Ele era um homem de carne e sangue, um pai, um marido, um amigo, e por isso aprendemos tanto com ele".

Em grande parte de suas declarações, Obama destacou ainda o fato de Mandela lutar pelos seus ideais de modo lógico e sem armas, e disse que ele e sua esposa, Michelle Obama, são beneficiários de sua batalha contra a segregação racial.

"Mandela nos ensinou o poder da ação, mas também das idéias. A importância do raciocínio. Ele mudou leis, mas também mudou corações". "Nossa luta [por uma sociedade livre e democrática] ainda não acabou", completou Obama.

Milhares de pessoas estão reunidas no estádio Soccer City, em Soweto, para homenagem Mandela. Além de Obama, mais de 90 chefes de Estado e de Governo participam das celebrações. Ao chegar ao estádio, o presidente norte-americano cumprimentou o líder cubano, Raúl Castro.

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