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Otan reforça defesa aérea, marítima e terrestre na Europa

Otan enviará novas unidades marítimas, aéreas e terrestres aos países membros do leste da Europa, anunciou o secretário-geral da Aliança

Caça F15C Eagle que deve ser enviado aos países Bálticos pela Otan: secretário-geral da Otan não citou os países que receberão as novas unidades (Petras Malukas/AFP)

Caça F15C Eagle que deve ser enviado aos países Bálticos pela Otan: secretário-geral da Otan não citou os países que receberão as novas unidades (Petras Malukas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 10h23.

Bruxelas - A Otan enviará novas unidades marítimas, aéreas e terrestres aos países membros do leste da Europa para reforçar a "defesa coletiva", anunciou o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.

"Vamos colocar mais aviões no céu, mais navios no mar e ter uma preparação maior em terra", declarou Rasmussen depois de uma reunião dos embaixadores dos 28 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O secretário-geral da Otan não citou os países que receberão as novas unidades, mas explicou que com os aviões serão realizadas mais missões na região dos países Bálticos e que os navios "patrulharão tanto o mar Báltico como o leste do Mediterrâneo e mais além se for necessário", em referência ao Mar Negro.

"Os contingentes terrestres dos países aliados serão mobilizados para melhorar nossa preparação, treinamento e exercícios", completou.

"Decidimos colocar em prática a mobilização, que acontecerá nos próximos dias, e estamos dispostos a revisar e reforçar as medidas de caráter militar e a tensão na Ucrânia não diminuir", disse.

Rasmussen não detalhou o número de aviões, navios e soldados, mas destacou que serão unidades "suficientes" unidades como "para melhorar nossa preparação e o suficiente para reforçá-la se necessário".

"Temos as capacidades necessárias para implementar estas medidas, que foram recomendadas pelas autoridades militares da Aliança", disse, antes de completar que alguns países da Otan "farão contribuições concretas".

"Tomamos estes passos, passos militares, que acreditamos necessários para garantir uma defesa coletiva efetiva", afirmou.

Rasmussen disse ainda esperar que a reunião de quinta-feira em Genebra "estabeleça as bases para uma solução pacífica e política da crise".

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