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Otan celebra histórica cúpula de Trump e Kim sobre desnuclearização

O secretário-geral da Otan disse que a destruição das armas nucleares na península coreana contribuirá para a segurança dos aliados da Otan

Kim Jong Un e Donald Trump em cúpula histórica em Singapura (Jonathan Ernst/Reuters)

Kim Jong Un e Donald Trump em cúpula histórica em Singapura (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de junho de 2018 às 15h31.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, celebrou nesta terça-feira "a histórica cúpula" realizada em Singapura entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e apoiou "todos os esforços" pela desnuclearização da península coreana.

"A Otan celebra a histórica cúpula entre o presidente dos Estados Unidos e o líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC)", destacou Stoltenberg em declaração enviada à imprensa.

O antigo primeiro-ministro norueguês deixou claro que a Aliança Atlântica "respalda firmemente todos os esforços que levem à eventual desnuclearização da península coreana".

"Uma península coreana livre de armas nucleares contribuirá para a segurança dos aliados da Otan e de nossos parceiros na região, e à segurança do conjunto da comunidade global", enfatizou.

Em abril, Stoltenberg já tinha considerado a cúpula intercoreana na qual Seul e Pyongyang selaram um acordo para a desnuclearização como um "primeiro passo" de uma rota "longa para uma solução para a crise" da península.

Então, manifestou que a pressão das sanções políticas e econômicas aplicadas pela ONU à Coreia do Norte pelos seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos tinham "permitido reunir as condições necessárias para essa cúpula".

Hoje, Trump e Kim acordaram igualmente avançar para a desnuclearização da península da Coreia.

Trump assegurou que, em resposta a esta iniciativa, porá fim às manobras militares na região, embora não irá as tropas americanas na Coreia do Sul e nem suspenderá as sanções contra o regime norte-coreano "enquanto seguir havendo armas nucleares".

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