Exame Logo

Otan assume o comando das operações militares na Líbia

A Otan concordou no domingo em assumir as operações que estavam a cargo de uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha

Rebeldes observam combate na Líbia: Otan assume comando da operação (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 21h23.

Nápoles/Bruxelas - A Otan anunciou ter assumido "consistentemente" nesta quinta-feira pleno comando das operações militares na Líbia e alertou os combatentes em terra para que não ataquem os civis.

A Otan concordou no domingo em assumir as operações que estavam a cargo de uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. A decisão deixa a aliança integrada por 28 Estados com a responsabilidade de realizar os ataques aéreos contra a infraestrutura militar do líder líbio, Muamar Gaddafi, de policiar a zona de exclusão aérea sobre o país e o embargo de venda de armas.

"A transição foi consistente, sem fissuras", disse a repórteres o general canadense Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, em entrevista em Nápoles, a sede da aliança no sul europeu.

"A Otan é integralmente responsável", completou ele.

Desde que a Otan assumiu o controle, às 3h de Brasília, sua aviação realizou mais de 90 voos. A aliança tem mais de 100 jatos de combate e aviões de apoio à sua disposição, bem como dezenas de fragatas para controlar o Mediterrâneo, declarou ele.

No entanto, apesar de quase duas semanas de ataques aéreos do Ocidente, as tropas de Gaddafi foram bem-sucedidas nos últimos dias nas suas investidas para forçar o recuo dos rebeldes, que tentavam ganham espaço rumo ao oeste, partindo de seu reduto de Benghazi, no leste, rumo à capital, Trípoli.

Bouchard afirmou: "Eu gostaria de dar os últimos alertas para aqueles que estão agindo contra a população civil nos centros civis: vocês serão desaconselhados a continuar com tais atividades. Recomendo que cessem essas atividades."

A zona de exclusão aérea foi imposta por um mandado da ONU que autoriza "todas as medidas necessárias" para proteger civis de ataque das forças de Gaddafi.


Os líderes da Otan dizem que os planos da aliança preveem uma operação de 90 dias, mas o cronograma vai depender das Nações Unidas.

A Otan também disse que está levando a sério, e investigando, uma queixa do Vaticano sobre vítimas civis nos ataques aéreos do Ocidente na Líbia. Um alto funcionário do Vaticano na capital Líbia afirmou que pelo menos 40 civis foram mortos em Trípoli, citando fontes confiáveis que estão em contato próximo com moradores da cidade.

As potencies ocidentais dizem não ter evidências confirmadas de vítimas entre os civis.

Veja também

Nápoles/Bruxelas - A Otan anunciou ter assumido "consistentemente" nesta quinta-feira pleno comando das operações militares na Líbia e alertou os combatentes em terra para que não ataquem os civis.

A Otan concordou no domingo em assumir as operações que estavam a cargo de uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. A decisão deixa a aliança integrada por 28 Estados com a responsabilidade de realizar os ataques aéreos contra a infraestrutura militar do líder líbio, Muamar Gaddafi, de policiar a zona de exclusão aérea sobre o país e o embargo de venda de armas.

"A transição foi consistente, sem fissuras", disse a repórteres o general canadense Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, em entrevista em Nápoles, a sede da aliança no sul europeu.

"A Otan é integralmente responsável", completou ele.

Desde que a Otan assumiu o controle, às 3h de Brasília, sua aviação realizou mais de 90 voos. A aliança tem mais de 100 jatos de combate e aviões de apoio à sua disposição, bem como dezenas de fragatas para controlar o Mediterrâneo, declarou ele.

No entanto, apesar de quase duas semanas de ataques aéreos do Ocidente, as tropas de Gaddafi foram bem-sucedidas nos últimos dias nas suas investidas para forçar o recuo dos rebeldes, que tentavam ganham espaço rumo ao oeste, partindo de seu reduto de Benghazi, no leste, rumo à capital, Trípoli.

Bouchard afirmou: "Eu gostaria de dar os últimos alertas para aqueles que estão agindo contra a população civil nos centros civis: vocês serão desaconselhados a continuar com tais atividades. Recomendo que cessem essas atividades."

A zona de exclusão aérea foi imposta por um mandado da ONU que autoriza "todas as medidas necessárias" para proteger civis de ataque das forças de Gaddafi.


Os líderes da Otan dizem que os planos da aliança preveem uma operação de 90 dias, mas o cronograma vai depender das Nações Unidas.

A Otan também disse que está levando a sério, e investigando, uma queixa do Vaticano sobre vítimas civis nos ataques aéreos do Ocidente na Líbia. Um alto funcionário do Vaticano na capital Líbia afirmou que pelo menos 40 civis foram mortos em Trípoli, citando fontes confiáveis que estão em contato próximo com moradores da cidade.

As potencies ocidentais dizem não ter evidências confirmadas de vítimas entre os civis.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDitaduraGuerrasLíbiaOtanPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame