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Otan aprova criação de força militar de reação rápida

Segundo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, a primeira equipe será interina e deve ser substituída no prazo de um ano


	Otan: ministros devem aprovar criação de missão de aconselhamento para o Afeganistão
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Otan: ministros devem aprovar criação de missão de aconselhamento para o Afeganistão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 15h29.

Bruxelas - Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovaram nesta terça-feira a criação de uma força militar de reação rápida para lidar com a Rússia e outras ameaças.

Segundo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, a primeira equipe será interina e deve ser substituída no prazo de um ano.

Um oficial sênior da Otan afirmou, sob condição de anonimato, que a primeira brigada deve ser composta por algo entre três mil e quatro mil homens oferecidos por Alemanha, Noruega e Holanda, e que a unidade deve se tornar operacional no início de 2015.

Os ministros de Relações Exteriores dos 28 países membros da aliança também aprovaram ações de reforço da segurança das nações que ficam próximos à Rússia.

As medidas incluem patrulhas aéreas sobre o Mar Báltico e o rodízio de unidades militares da Otan em países como Polônia e as repúblicas do Báltico.

Os ministros, que se reúnem em Bruxelas para uma cúpula da organização, também devem aprovar a criação de uma missão de aconselhamento para o Afeganistão, onde as missões de combate lideradas pela Otan terminam em 1º de janeiro de 2015.

Eles também condenaram o que afirmaram ser "ações de desestabilização contínuas e deliberadas" sobre a Ucrânia, e anunciaram também que darão assistência não letal para os militares daquele país.

Para ajudar a financiar a reforma e modernização das forças armadas ucranianas, eles anunciaram a criação de fundos para financiar logística, defesa cibernética, reabilitação de soldados feridos e outros usos.

"Estamos protegendo nossos aliados e ajudando nossos parceiros", afirmou Stoltenberg aos repórteres. "A escolha da Ucrânia de se juntar à família europeia é clara e precisa ser respeitada", disse.

Fonte: Associated Press.

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