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Otan aprova anúncio de nova fase de transição no Afeganistão

Após esta última transição, as forças afegãs já são responsáveis por 87% da segurança da população em 23 províncias das 34


	Parede da OTAN: Paris já concluiu suas operações de combate no Afeganistão, embora ainda mantenha militares com outras funções no país
 (©AFP / Jean-Christophe Verhaegen)

Parede da OTAN: Paris já concluiu suas operações de combate no Afeganistão, embora ainda mantenha militares com outras funções no país (©AFP / Jean-Christophe Verhaegen)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 12h14.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, recebeu com satisfação o anúncio feito pelo presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, nesta segunda-feira, sobre a finalização de uma nova fase na transição da segurança nacional para as forças do país.

Após esta última transição, as forças afegãs já são responsáveis por 87% da segurança da população em 23 províncias das 34 províncias, assinalou a Aliança em comunicado.

'Este é um passo significativo para que os afegãos sejam responsáveis por sua própria segurança até o ano de 2014', disse Rasmussen.

'Esta progressão é mérito de todos e quero aplaudir a coragem e a determinação do povo afegão e de suas forças, assim como das tropas e dos treinadores da Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão (Isaf)', acrescentou o secretário-geral da Otan.

O dinamarquês reiterou o compromisso da Aliança Atlântica com o processo de transição no Afeganistão e disse que 'depois que o processo for completado, a Otan seguirá dando apoio às forças afegãs'.

Em 5 de dezembro, coincidindo com a cúpula da Aliança em Bruxelas, o secretário-geral assinalou que a estratégia no Afeganistão 'está funcionando' e 'o calendário está sendo cumprindo'.

Rasmussen defendeu que a Aliança não deve se apressar na hora de deixar o país asiático, apesar de vários países como a França acelerarem a retirada de suas tropas.

Paris já concluiu suas operações de combate no Afeganistão, embora ainda mantenha militares com outras funções no país. 

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