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Os principais tiroteios contra civis desde 2014

O último deles, ocorrido no domingo à noite, deixou seis mortos e oito feridos em uma mesquita na cidade canadense de Quebec

Memorial aos mortos na Boate Pulse em Orlando, em junho de 2016 (Getty Images/Getty Images)

Memorial aos mortos na Boate Pulse em Orlando, em junho de 2016 (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 11h37.

Homens armados mataram no domingo à noite seis pessoas e feriram outras oito em uma mesquita na cidade canadense de Quebec.

Veja um resumo dos principais ataques contra civis nos últimos dois anos:

Peshawar, Paquistão

Em 16 de dezembro de 2014 um grupo de talibãs matou 154 pessoas, a maioria crianças, em uma escola administrada pelo Exército.

Paris

Em 7 de janeiro de 2015 os irmãos Cherif e Said Kuachi, ligados à Al-Qaeda, mataram 12 pessoas na sede da revista satírica Charlie Hebdo.

Nos dias 7 e 8 de janeiro de 2015, Amedy Coulibaly, que jurou lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), assassinou um policial antes de atacar um supermercado judeu no dia seguinte, matando quatro pessoas. O atacante morreu durante uma troca de tiros com a polícia.

Karachi, Paquistão

Em 13 de maio de 2015, homens armados atacaram um ônibus e mataram 45 pessoas pertencentes à minoria ismaelita, um ramo do xiismo. O EI reivindicou o ataque, o seu primeiro de grande magnitude no Paquistão, país de maioria sunita.

Charleston, Estados Unidos

Em 17 de junho de 2015, um supremacista branco matou nove pessoas negras em uma igreja.

Susa, Tunísia

Em 26 de junho de 2015, hmens armados mataram 38 pessoas, incluindo 30 turistas britânicos em um hotel na cidade costeira de Susa, apenas três meses depois de um ataque similar no Museu do Bardo, que deixou 22 mortos, incluindo 21 turistas.

O EI assumiu a responsabilidade por ambos os ataques.

Bamako, Mali

Em 20 de novembro de 2015, vinte pessoas, incluindo 14 estrangeiros, foram mortos depois que um grupo de atacantes fez hóspedes e funcionários reféns em um hotel de luxo na capital do Mali.

O ataque foi reivindicado pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que afirmou se tratar de uma operação conjunta com o grupo Al-Murabitun.

San Bernardino, Estados Unidos:

Em 2 de dezembro de 2015, Syed Farook e sua esposa paquistanesa Tashfeen Malik abriram fogo em uma festa de Natal na cidade californiana de San Bernardino, causando 14 mortes.

O EI elogiou a operação, mas não reconheceu sua autoria.

Grand Bassam, Costa do Marfim

Em 13 de março de 2016, pelo menos 14 civis e dois policiais das forças especiais foram mortos em um ataque por combatentes pertencentes a AQIM na estância balnear de Grand Bassam.

Orlando, Estados Unidos

Em 12 de junho de 2016, Omar Mir Seddique Mateen, que jurou fidelidade ao EI, realizou um massacre em uma boate gay, matando 49 pessoas, no que é até agora o tiroteio mais mortal da história moderna dos Estados Unidos.

Munique, Alemanha

Em 22 de julho de 2016, David Ali Sonboly matou nove pessoas em um centro comercial antes de tirar a própria vida. Ele planejou o ataque por um ano.

Istambul, Turquia:

Em 1º de janeiro de 2017, dezessete minutos após o início do novo ano, Abdullahad Masharipov matou 39 pessoas e feriu outras 65 ao atacar a boate Reina, situada nas margens do Bósforo.

Quebec, Canadá

Em 29 de janeiro de 2017, seis pessoas morreram e oito ficaram feridas depois que um homem atacou uma mesquita.

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