Organização alerta sobre êxodo em massa em cidade síria
Em menos de 20 dias, 130 mil pessoas fugiram da cidade síria de Al Safira, como consequência dos ataques aéreos sobre a região, informou Médicos Sem Fronteiras
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 09h52.
Paris - Em menos de 20 dias, 130 mil pessoas fugiram da cidade síria de Al Safira (a sudeste da província de Alepo ) como consequência dos ataques aéreos sobre a região, informou nesta sexta-feira a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A multidão, composta por quase todos os civis que viviam na cidade e nos acampamentos dos arredores, se deslocou rumo ao norte, para áreas que já acolhem um grande número de deslocados, explicou em comunicado a diretora de operações da MSF, Marie-Noëlle Rodrigue.
Os ataques, que deixaram 76 mortos e até 450 feridos em apenas cinco dias, empurraram populações que já tinham fugido da guerra a um novo êxodo, afirmou Marie-Noëlle.
Dados os números, a MSF ressaltou que os serviços de saúde compostos por suas próprias estruturas médicas e o hospital da região são "totalmente insuficientes".
Em Manbij, os voluntários do Crescente Vermelho registraram um total de 200 mil deslocados, e sua capacidade de abrigo está saturada, por isso os recém-chegados são instalados em edifícios públicos, em construção ou em um acampamento situado em um antigo estacionamento.
A MSF ressaltou que o acesso dos civis a atendimentos de saúde essenciais é impedido pelos ataques que as estruturas médicas sofrem na região.
O presidente da organização, Mego Terzian, ressaltou na nota que "as Nações Unidas, assim como os países que têm influência no conflito, devem mostrar a mesma determinação para promover a ajuda humanitária" que mostram para as armas químicas.
Paris - Em menos de 20 dias, 130 mil pessoas fugiram da cidade síria de Al Safira (a sudeste da província de Alepo ) como consequência dos ataques aéreos sobre a região, informou nesta sexta-feira a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A multidão, composta por quase todos os civis que viviam na cidade e nos acampamentos dos arredores, se deslocou rumo ao norte, para áreas que já acolhem um grande número de deslocados, explicou em comunicado a diretora de operações da MSF, Marie-Noëlle Rodrigue.
Os ataques, que deixaram 76 mortos e até 450 feridos em apenas cinco dias, empurraram populações que já tinham fugido da guerra a um novo êxodo, afirmou Marie-Noëlle.
Dados os números, a MSF ressaltou que os serviços de saúde compostos por suas próprias estruturas médicas e o hospital da região são "totalmente insuficientes".
Em Manbij, os voluntários do Crescente Vermelho registraram um total de 200 mil deslocados, e sua capacidade de abrigo está saturada, por isso os recém-chegados são instalados em edifícios públicos, em construção ou em um acampamento situado em um antigo estacionamento.
A MSF ressaltou que o acesso dos civis a atendimentos de saúde essenciais é impedido pelos ataques que as estruturas médicas sofrem na região.
O presidente da organização, Mego Terzian, ressaltou na nota que "as Nações Unidas, assim como os países que têm influência no conflito, devem mostrar a mesma determinação para promover a ajuda humanitária" que mostram para as armas químicas.