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Orçamento de Obama guarda US$4 bi para segurança diplomática

A decisão reflete as preocupações depois do atentado que matou quatro pessoas em setembro de 2012 no consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia


	John Kerry: "Temos o dever perante o povo norte-americano de fazer nossa parte para ajudar a resolver os problemas fiscais que ameaçam não só a nossa saúde econômica futura, mas também nosso entendimento da ordem global", disse o secretário de Estado dos EUA.
 (AFP/ Jewel Samad)

John Kerry: "Temos o dever perante o povo norte-americano de fazer nossa parte para ajudar a resolver os problemas fiscais que ameaçam não só a nossa saúde econômica futura, mas também nosso entendimento da ordem global", disse o secretário de Estado dos EUA. (AFP/ Jewel Samad)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 23h41.

Washington- O presidente norte-americano, Barack Obama, quer destinar 4 bilhões de dólares para a melhoria da segurança em centenas de postos diplomáticos dos Estados Unidos no exterior, segundo proposta orçamentária apresentada nesta quarta-feira pela Casa Branca.

A decisão reflete as preocupações com a segurança diplomática depois do atentado que matou quatro pessoas em setembro de 2012 no consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia.

A proposta orçamentária destina 6,8 bilhões de dólares para a presença norte-americana no Iraque, Paquistão e Afeganistão, o que é 4,2 bilhões a menos do que na solicitação de 2012.

"Temos o dever perante o povo norte-americano de fazer nossa parte para ajudar a resolver os problemas fiscais que ameaçam não só a nossa saúde econômica futura, mas também nosso entendimento da ordem global", disse o secretário de Estado, John Kerry, em carta ao Congresso.

"Como tal, propusemos cortes necessários onde isso não irá afetar adversamente nossa segurança nacional, e propomos aumentos modestos onde eles são necessários para alcançar nossas maiores prioridades", disse ele.

Ao todo, Obama solicitou 47,8 bilhões de dólares para o Departamento de Estado e para a Agência para o Desenvolvimento Internacional, uma redução de 6 por cento em relação aos níveis de 2012, por causa da menor solicitação para o Iraque e Afeganistão.

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