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Opositor venezuelano denuncia agressões no Parlamento

O legislador foi forteamente golpeado em um olho e afirmou que por conta dos golpes, sofreu uma fratura no osso malar, que sustenta o globo ocular

O parlamentar da oposição Venezuelana Julio Borges sai machucado: segundo a oposição, dez deputados de sua bancada, e de acordo com o Governo quatro mais da sua, ficaram feridos na sessão de terça-feira. (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 15h49.

Caracas - O deputado opositor venezuelano Julio Borges denunciou nesta quinta-feira, perante a Procuradoria, as agressões sofridas na terça-feira durante uma desordem na Assembleia Nacional, na qual parlamentares da oposição e do chavismo brigaram.

O legislador foi forteamente golpeado em um olho e afirmou que por conta dos golpes, sofreu uma fratura no osso malar, que sustenta o globo ocular.

"Pedimos ao promotor que queremos que seja averiguado tudo isto com seriedade, que haja realmente justiça neste caso", disse Borges aos jornalistas após dar as declarações na Unidade de Apoio à Vítima da Procuradoria Geral da República.

Borges pediu ao presidente Nicolás Maduro que apresente publicamente e sem "editar", os vídeos das câmeras internas da Assembleia Nacional (AN) para que o "país saiba a verdade".

O Governo transmitiu ontem um vídeo da sessão da AN onde foram estão registrados os incidentes e no qual sugere que os deputados da oposição chegaram ao Parlamento com um plano para gerar a briga.

O vídeo foi divulgado horas depois que Madurou acusou a oposição de ter montado um "show" com suas denúncias de agressão e marcaram Borges como um "palhaço" por ter ido a um canal de televisão e contar o que ocorreu com o rosto ainda ensaguentado.

Borges rejeitou as declarações de Maduro e sustentou que os deputados opositores foram atacados "brutalmente" e de maneira "unilateral".


"É a segunda vez que acontece e que (o presidente da Assembleia Nacional) Diosdado Cabello, além de negar a palavra à metade do país, ordena, planifica e executa este ataque unilateral", sustentou o parlamentar, que disse que podia provar com "os testes médicos" os golpes.

Borges acusou o Governo de querer "silenciar o Parlamento" e de "mentir e atacar os venezuelanos porque pensam diferente".

Segundo a oposição, dez deputados de sua bancada, e de acordo com o Governo quatro mais da sua, ficaram feridos na sessão de terça-feira.

Os incidentes ocorreram depois que Cabello voltou a proibir os opositores de falarem no Parlamento por não reconhecerem Maduro como presidente, e que deputados da opositora Mesa da Unidade (MUD) tirarem um cartaz denunciando um "Golpe ao Parlamento".

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Caracas - O deputado opositor venezuelano Julio Borges denunciou nesta quinta-feira, perante a Procuradoria, as agressões sofridas na terça-feira durante uma desordem na Assembleia Nacional, na qual parlamentares da oposição e do chavismo brigaram.

O legislador foi forteamente golpeado em um olho e afirmou que por conta dos golpes, sofreu uma fratura no osso malar, que sustenta o globo ocular.

"Pedimos ao promotor que queremos que seja averiguado tudo isto com seriedade, que haja realmente justiça neste caso", disse Borges aos jornalistas após dar as declarações na Unidade de Apoio à Vítima da Procuradoria Geral da República.

Borges pediu ao presidente Nicolás Maduro que apresente publicamente e sem "editar", os vídeos das câmeras internas da Assembleia Nacional (AN) para que o "país saiba a verdade".

O Governo transmitiu ontem um vídeo da sessão da AN onde foram estão registrados os incidentes e no qual sugere que os deputados da oposição chegaram ao Parlamento com um plano para gerar a briga.

O vídeo foi divulgado horas depois que Madurou acusou a oposição de ter montado um "show" com suas denúncias de agressão e marcaram Borges como um "palhaço" por ter ido a um canal de televisão e contar o que ocorreu com o rosto ainda ensaguentado.

Borges rejeitou as declarações de Maduro e sustentou que os deputados opositores foram atacados "brutalmente" e de maneira "unilateral".


"É a segunda vez que acontece e que (o presidente da Assembleia Nacional) Diosdado Cabello, além de negar a palavra à metade do país, ordena, planifica e executa este ataque unilateral", sustentou o parlamentar, que disse que podia provar com "os testes médicos" os golpes.

Borges acusou o Governo de querer "silenciar o Parlamento" e de "mentir e atacar os venezuelanos porque pensam diferente".

Segundo a oposição, dez deputados de sua bancada, e de acordo com o Governo quatro mais da sua, ficaram feridos na sessão de terça-feira.

Os incidentes ocorreram depois que Cabello voltou a proibir os opositores de falarem no Parlamento por não reconhecerem Maduro como presidente, e que deputados da opositora Mesa da Unidade (MUD) tirarem um cartaz denunciando um "Golpe ao Parlamento".

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