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Opositor venezuelano Capriles pede prova de vida de Chávez

Enquanto o governo afirma que Chávez dá instruções de Cuba, a oposição afirma que Havana tornou-se a capital venezuelana

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 20h48.

Caracas - O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, pediu nesta quarta-feira uma prova de vida do presidente Hugo Chávez , que não é visto nem ouvido desde sua cirurgia contra o câncer em Cuba há cinco semanas.

A assinatura de Chávez apareceu no diário oficial venezuelano nesta quarta-feira decretando a nomeação de seu novo chanceler, embora a publicação tenha erroneamente o colocado em Caracas.

"Se o presidente da República pode assinar decretos, peço a ele que se mostre, que fale à Venezuela", disse Capriles em sua posse para um novo mandato como governador do Estado de Miranda.

"Ele deve nos dizer tudo o que está acontecendo no governo porque o que temos na Venezuela é desgoverno." Autoridades dizem que Chávez, de 58 anos, está melhorando, apesar de seu estado grave após a quarta cirurgia à qual se submeteu em 11 de dezembro por um câncer primeiramente detectado na região pélvica em meados de 2011.

Muitos venezuelanos suspeitam, porém, que ele possa estar morrendo ou incapaz de voltar à ativa após 14 anos no comando do país sul-americano de 29 milhões de habitantes.

A aparição da assinatura de Chávez deixou os venezuelanos se perguntando se o presidente havia assinado o decreto desde seu quarto de hospital ou se seus funcionários poderiam ter escaneado uma assinatura antiga.

Aliados insistem que Chávez permanece no comando e está dando instruções desde Cuba, o que enfurece a oposição, que diz que Havana se tornou a capital da Venezuela.

Se Chávez renunciar ou morrer, o que levaria o país a convocar eleições, Capriles, de 40 anos, provavelmente concorrerá novamente à Presidência após ser derrotado em outubro. Ele enfrentaria uma dura luta contra o sucessor apontado por Chávez, o vice-presidente Nicolás Maduro.

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A assinatura de Chávez apareceu no diário oficial venezuelano nesta quarta-feira decretando a nomeação de seu novo chanceler, embora a publicação tenha erroneamente o colocado em Caracas.

"Se o presidente da República pode assinar decretos, peço a ele que se mostre, que fale à Venezuela", disse Capriles em sua posse para um novo mandato como governador do Estado de Miranda.

"Ele deve nos dizer tudo o que está acontecendo no governo porque o que temos na Venezuela é desgoverno." Autoridades dizem que Chávez, de 58 anos, está melhorando, apesar de seu estado grave após a quarta cirurgia à qual se submeteu em 11 de dezembro por um câncer primeiramente detectado na região pélvica em meados de 2011.

Muitos venezuelanos suspeitam, porém, que ele possa estar morrendo ou incapaz de voltar à ativa após 14 anos no comando do país sul-americano de 29 milhões de habitantes.

A aparição da assinatura de Chávez deixou os venezuelanos se perguntando se o presidente havia assinado o decreto desde seu quarto de hospital ou se seus funcionários poderiam ter escaneado uma assinatura antiga.

Aliados insistem que Chávez permanece no comando e está dando instruções desde Cuba, o que enfurece a oposição, que diz que Havana se tornou a capital da Venezuela.

Se Chávez renunciar ou morrer, o que levaria o país a convocar eleições, Capriles, de 40 anos, provavelmente concorrerá novamente à Presidência após ser derrotado em outubro. Ele enfrentaria uma dura luta contra o sucessor apontado por Chávez, o vice-presidente Nicolás Maduro.

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