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Oposição venezuelana pede justiça sobre mortes nas eleições

Homens armados mataram três militantes pró-Henrique Capriles no estado de Barinas. Hugo Chávez prometeu maior eficiência do governo se ele ganhar as eleições

Com 95% dos votos apurados, Capriles recebeu 1.806.860 votos (62,2%) (Juan Barreto/AFP)

Com 95% dos votos apurados, Capriles recebeu 1.806.860 votos (62,2%) (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2012 às 18h03.

Caracas - O líder da oposição da Venezuela, Henrique Capriles, pediu justiça neste domingo depois que três de seus ativistas foram mortos a tiros, enquanto o presidente Hugo Chávez prometeu maior eficiência do governo se ele ganhar as eleições marcadas para o próximo fim de semana.

O país, com eleições no dia 7 de outubro, tem uma disputa eleitoral apertada, com tensões elevadas e, o episódio mais violento da campanha ocorreu no sábado, quando homens armados mataram três militantes pró-Capriles no estado de Barinas.

"Ontem, infelizmente, a violência tomou três vidas, algo assim nunca deve acontecer", disse Capriles em um vasto comício em Caracas, que parecia ser o maior de sua campanha.

"Eu quero dizer a suas famílias, e aos anjos no céu, que estamos caminhando para vencer a violência no dia 7 de outubro." O partido de Capriles, o Primeiro Justiça, disse que os assaltantes haviam disparado a partir de uma van, que testemunhas identificaram como pertencentes a uma instituição do Estado, depois de partidários de Chávez bloquearam uma carreata oposição.

O governo não confirmou essa versão, mas prometeu uma investigação sobre o que chamou de um incidente isolado.

"Qualquer coisa que prejudique a paz e a estabilidade devem ser condenados", o chefe de campanha de Chávez, Jorge Rodríguez, disse.

Capriles tem criticado Chávez diariamente sobre os problemas como a criminalidade, blecautes e infraestrutura de má qualidade, o que recebeu uma resposta franca do presidente.

"Eficiência, que é uma das minhas promessas para o próximo período. Temos que corrigir as coisas," disse Chávez, de 58 anos, neste domingo.

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