Oposição síria se prepara para nova "Sexta-feira da Ira"
Na cidade de Deraa, principal foco das revoltas contra o regime de Bashar al-Assad, há franco-atiradores nos terraços dos edifícios e das mesquitas
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2011 às 06h53.
Cairo - A oposição síria se prepara hoje para uma nova jornada de protestos, batizada como 'Sexta-feira da Ira', convocada na internet por várias organizações antigovernamentais.
"Todos verão uma coisa diferente do que ocorreu na última sexta-feira. Não vamos exagerar, mas a 'Sexta-feira da Ira' irá mudar o trajeto e delinear a liberdade pacificamente", apontou o grupo opositor "A Revolução Síria" através do Facebook.
A organização "Sham", por sua vez, informou hoje na mesma rede social que na cidade de Deraa, principal foco das revoltas contra o regime de Bashar al-Assad, foram desdobrados franco-atiradores nos terraços dos edifícios e das mesquitas "para disparar contra qualquer pessoa que se movimentar pelas ruas".
"Qualquer pessoa que sai de sua casa é abatida imediatamente. A eletricidade, os telefones celulares e a água ainda estão cortados", denunciou a "Sham".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos publicou nesta sexta-feira em seu site que o número de mortos em Deraa chegou a 50 desde a segunda-feira.
A "Sham" acrescentou que na cidade Homs os imames que apoiam os manifestantes foram impedidos de sair de suas casas para não participarem dos sermões da 'Sexta-feira da Ira'.
"Os jovens estão muito enfadados por estas medidas tão provocadoras e afirmam que isto os fará insistir nas manifestações", acrescentou.
Cairo - A oposição síria se prepara hoje para uma nova jornada de protestos, batizada como 'Sexta-feira da Ira', convocada na internet por várias organizações antigovernamentais.
"Todos verão uma coisa diferente do que ocorreu na última sexta-feira. Não vamos exagerar, mas a 'Sexta-feira da Ira' irá mudar o trajeto e delinear a liberdade pacificamente", apontou o grupo opositor "A Revolução Síria" através do Facebook.
A organização "Sham", por sua vez, informou hoje na mesma rede social que na cidade de Deraa, principal foco das revoltas contra o regime de Bashar al-Assad, foram desdobrados franco-atiradores nos terraços dos edifícios e das mesquitas "para disparar contra qualquer pessoa que se movimentar pelas ruas".
"Qualquer pessoa que sai de sua casa é abatida imediatamente. A eletricidade, os telefones celulares e a água ainda estão cortados", denunciou a "Sham".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos publicou nesta sexta-feira em seu site que o número de mortos em Deraa chegou a 50 desde a segunda-feira.
A "Sham" acrescentou que na cidade Homs os imames que apoiam os manifestantes foram impedidos de sair de suas casas para não participarem dos sermões da 'Sexta-feira da Ira'.
"Os jovens estão muito enfadados por estas medidas tão provocadoras e afirmam que isto os fará insistir nas manifestações", acrescentou.