Oposição síria renova pedidos por armas a países do G8
Durante almoço com secretário americano, Hitto pediu o envio de armas aos rebeldes sírios. Mas Kerry "não prometeu nada", indicou um membro de seu departamento
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 18h19.
A oposição síria tentou convencer mais uma vez os Estados Unidos a fornecer armas nesta quarta-feira durante uma reunião em Londres com o secretário de Estado americano, John Kerry, um apelo que coincide com o anúncio da Frente Al-Nusra, na linha de frente do combate contra o regime sírio, de sua lealdade à Al-Qaeda.
À margem do primeiro dia da cúpula do G8 na capital britânica, o primeiro-ministro rebelde sírio, Ghassan Hitto, se reuniu com Kerry e outros ministros das Relações Exteriores.
Durante o almoço com o secretário americano, Hitto pediu o envio de armas aos rebeldes sírios. Mas Kerry "não prometeu nada", indicou um membro de seu departamento.
Em contrapartida, o chefe da diplomacia americana viajará no dia 20 de abril a Istambul para uma nova reunião do grupo de Amigos da Síria, formado por países árabes e ocidentais contrários ao regime de Bashar al-Assad, anunciou outro representante do ministério americano.
As reuniões desta quarta-feira foram organizadas sob a égide do Reino Unido, que preside atualmente o G8 e defende a retirada do embargo da União Europeia sobre o fornecimento de armas às forças de oposição síria.
Essa questão, que divide seus parceiros, ocupa o centro das atenções após o anúncio da ligação entre a Frente Al-Nusra e a Al-Qaeda.
A França indicou que, antes de qualquer decisão sobre o embargo de armas, é necessário estabelecer se é possível confiar na oposição síria, e alertou para o risco de as armas caírem nas mãos de extremistas.
"Ainda estamos estudando uma grande variedade de opções. Vamos continuar a ajudar a oposição, a trabalhar com eles para discutir do que precisam, e o que estamos dispostos a oferecer", declarou por sua vez um representante da secretariado americano. "Nós precisamos ter este tipo de conversa permanentemente, esta é a razão pela qual voltaremos a Istambul", acrescentou.
Consultado sobre a possibilidade de uma ajuda militar dos Estados Unidos à oposição, Kerry ressaltou "que cabe à Casa Branca fazer este tipo de anúncio". Ele também reiterou sua preferência por uma solução diplomática na Síria.
O conflito entre o regime do presidente Assad e os rebeldes sírios, que já causou a morte de mais de 70 mil pessoas em mais de dois anos, segundo a ONU, será o assunto discutido durante o jantar desta quarta-feira entre os ministros do G8 (Canadá, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia), e na reunião de quinta-feira, de acordo com o chefe da diplomacia britânica, William Hague.
Washington tentará flexibilizar a posição de Moscou, principal aliado do regime de Damasco desde o início do conflito.
Uma "declaração forte" deve concluir a reunião de quinta-feira, de acordo com um funcionário do governo americano, que reconheceu, no entanto, que o texto tinha sido alvo de "discussões acaloradas", principalmente devido às objeções russas.
Os ministros das Relações Exteriores do G8 devem discutir ainda a crise com a Coreia do Norte, que ameaça lançar uma "guerra termonuclear", e a situação no Irã, cujo programa nuclear gera temores na comunidade internacional.
Os Estados Unidos manifestaram nesta quarta sua "profunda preocupação" com a abertura por parte de Teerã de duas minas de extração e de um complexo de produção de urânio.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, alertou para o risco de "manobras militares" na crise norte-coreana, mas insistiu que Moscou e Washington estavam de acordo a respeito deste assunto.
A oposição síria tentou convencer mais uma vez os Estados Unidos a fornecer armas nesta quarta-feira durante uma reunião em Londres com o secretário de Estado americano, John Kerry, um apelo que coincide com o anúncio da Frente Al-Nusra, na linha de frente do combate contra o regime sírio, de sua lealdade à Al-Qaeda.
À margem do primeiro dia da cúpula do G8 na capital britânica, o primeiro-ministro rebelde sírio, Ghassan Hitto, se reuniu com Kerry e outros ministros das Relações Exteriores.
Durante o almoço com o secretário americano, Hitto pediu o envio de armas aos rebeldes sírios. Mas Kerry "não prometeu nada", indicou um membro de seu departamento.
Em contrapartida, o chefe da diplomacia americana viajará no dia 20 de abril a Istambul para uma nova reunião do grupo de Amigos da Síria, formado por países árabes e ocidentais contrários ao regime de Bashar al-Assad, anunciou outro representante do ministério americano.
As reuniões desta quarta-feira foram organizadas sob a égide do Reino Unido, que preside atualmente o G8 e defende a retirada do embargo da União Europeia sobre o fornecimento de armas às forças de oposição síria.
Essa questão, que divide seus parceiros, ocupa o centro das atenções após o anúncio da ligação entre a Frente Al-Nusra e a Al-Qaeda.
A França indicou que, antes de qualquer decisão sobre o embargo de armas, é necessário estabelecer se é possível confiar na oposição síria, e alertou para o risco de as armas caírem nas mãos de extremistas.
"Ainda estamos estudando uma grande variedade de opções. Vamos continuar a ajudar a oposição, a trabalhar com eles para discutir do que precisam, e o que estamos dispostos a oferecer", declarou por sua vez um representante da secretariado americano. "Nós precisamos ter este tipo de conversa permanentemente, esta é a razão pela qual voltaremos a Istambul", acrescentou.
Consultado sobre a possibilidade de uma ajuda militar dos Estados Unidos à oposição, Kerry ressaltou "que cabe à Casa Branca fazer este tipo de anúncio". Ele também reiterou sua preferência por uma solução diplomática na Síria.
O conflito entre o regime do presidente Assad e os rebeldes sírios, que já causou a morte de mais de 70 mil pessoas em mais de dois anos, segundo a ONU, será o assunto discutido durante o jantar desta quarta-feira entre os ministros do G8 (Canadá, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia), e na reunião de quinta-feira, de acordo com o chefe da diplomacia britânica, William Hague.
Washington tentará flexibilizar a posição de Moscou, principal aliado do regime de Damasco desde o início do conflito.
Uma "declaração forte" deve concluir a reunião de quinta-feira, de acordo com um funcionário do governo americano, que reconheceu, no entanto, que o texto tinha sido alvo de "discussões acaloradas", principalmente devido às objeções russas.
Os ministros das Relações Exteriores do G8 devem discutir ainda a crise com a Coreia do Norte, que ameaça lançar uma "guerra termonuclear", e a situação no Irã, cujo programa nuclear gera temores na comunidade internacional.
Os Estados Unidos manifestaram nesta quarta sua "profunda preocupação" com a abertura por parte de Teerã de duas minas de extração e de um complexo de produção de urânio.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, alertou para o risco de "manobras militares" na crise norte-coreana, mas insistiu que Moscou e Washington estavam de acordo a respeito deste assunto.