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Oposição síria pede ajuda aos EUA para combater poder aéreo

Líder da oposição pediu ao secretário John Kerry que as forças americanas ajudem a defender regiões com mísseis Patriot

Bandeira da oposição é vista em frente a cadeira da delegação da Síria na abertura do encontro da Liga Árabe em Doha (Ahmed Jadallah/Reuters)

Bandeira da oposição é vista em frente a cadeira da delegação da Síria na abertura do encontro da Liga Árabe em Doha (Ahmed Jadallah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 08h22.

Doha - Um líder da oposição síria, que nesta terça-feira assumiu o lugar da Síria na Cúpula Árabe pela primeira vez, disse que os Estados Unidos deveriam usar mísseis Patriot para proteger áreas controladas por rebeldes do poder aéreo das forças do presidente Bashar al-Assad.

Moaz Alkhatib disse que pediu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que as forças norte-americanas ajudem a defender regiões do norte do país controladas pelos rebeldes com mísseis Patriot.

Os insurgentes têm poucas armas para combater os helicópteros e aviões de guerra de Assad.

Alkhatib disse que os EUA deveriam desempenhar um papel maior para ajudar a acabar com o conflito de dois anos na Síria, culpando o governo de Assad pelo que ele chamou de sua recusa em resolver a crise.

"Eu pedi a Kerry para estender a proteção dos mísseis Patriot para cobrir o norte da Síria e ele prometeu estudar o assunto", afirmou Alkhatib, referindo-se às baterias de mísseis Patriot da Otan, enviados para a Turquia no ano passado para proteger o espaço aéreo turco.

"Estamos ainda à espera de uma decisão da Otan para proteger a vida das pessoas, não para lutar, mas para proteger vidas", disse ele.

O clérigo muçulmano sunita assumiu a cadeira vaga da Síria na cúpula da Liga Árabe, em Doha, apesar de ter anunciado no domingo que deixaria o comando da Coalizão Nacional Síria.

O emir do Catar, um forte apoiador da luta para derrubar Assad, pediu a seus companheiros líderes árabes para convidarem a delegação da coalizão para representar formalmente a Síria na cúpula, apesar das divisões internas que assolam a oposição.

A Liga Árabe suspendeu a Síria em novembro de 2011, em protesto contra o uso de violência contra civis para sufocar a dissidência.

A ONU diz que cerca de 70.000 pessoas foram mortas em um conflito que começou como protestos pacíficos contra Assad e se transformou em uma insurreição cada vez mais sectária e armada.

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