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Oposição síria eleva para 150 o número de mortos em massacre

A maior organização opositora da Síria afirmou que essas vítimas, entre elas mulheres e crianças, morreram em execuções sumárias por forças do regime

Garoto observa ruínas de prédios destruídos por ataque na província de Raqqa, na Síria (REUTERS/Hamid Khatib)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 07h48.

Cairo - O número total de civis que foram executados por forças leais ao regime sírio em uma aldeia na província de Tartus, no litoral mediterrâneo da Síria , alcançou 150, segundo estimativas divulgadas nesta sexta-feira pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS).

A maior organização opositora da Síria explicou em uma nota que essas vítimas, entre elas mulheres e crianças, morreram em execuções sumárias na localidade de Al Baida, onde as forças do regime usaram facas para cometer os assassinatos.

A CNFROS considera o massacre como um crime de genocídio, tal qual o definem os tratados internacionais, e pediu uma intervenção imediata do Conselho de Segurança da ONU para que esses assassinatos sejam investigados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

'A comunidade internacional se encontra agora perante um exame de consciência e de ética para demonstrar de uma vez que pode intervir com eficácia para interromper as violações cometidas pelo regime', apontou o comunicado.

Ontem, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informara que pelo menos 50 pessoas haviam morrido nesse massacre, mas ressaltou que o número poderia ultrapassar 100, devido ao alto número de desaparecidos.

De acordo com os testemunhos recolhidos por esse grupo, os milicianos pró-Governo ('shabiha') que cometeram as execuções procedem de aldeias vizinhas de maioria alauíta, credo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que tem seu principal reduto nessa região litorânea.

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A maior organização opositora da Síria explicou em uma nota que essas vítimas, entre elas mulheres e crianças, morreram em execuções sumárias na localidade de Al Baida, onde as forças do regime usaram facas para cometer os assassinatos.

A CNFROS considera o massacre como um crime de genocídio, tal qual o definem os tratados internacionais, e pediu uma intervenção imediata do Conselho de Segurança da ONU para que esses assassinatos sejam investigados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

'A comunidade internacional se encontra agora perante um exame de consciência e de ética para demonstrar de uma vez que pode intervir com eficácia para interromper as violações cometidas pelo regime', apontou o comunicado.

Ontem, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informara que pelo menos 50 pessoas haviam morrido nesse massacre, mas ressaltou que o número poderia ultrapassar 100, devido ao alto número de desaparecidos.

De acordo com os testemunhos recolhidos por esse grupo, os milicianos pró-Governo ('shabiha') que cometeram as execuções procedem de aldeias vizinhas de maioria alauíta, credo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que tem seu principal reduto nessa região litorânea.

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