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Oposição síria e rebeldes não são convidados para reunião

O governo sírio em Damasco ainda não fez qualquer comentário oficial sobre a reunião, que vai contar com a presença de representantes de uma dúzia de países


	Rebeldes e oposição síria: "É um grande ponto fraco na reunião, porque ela vai discutir as questões dos sírios na sua ausência", afirmou membro da Coalizão Nacional Síria
 (Javier Manzano/AFP)

Rebeldes e oposição síria: "É um grande ponto fraco na reunião, porque ela vai discutir as questões dos sírios na sua ausência", afirmou membro da Coalizão Nacional Síria (Javier Manzano/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 07h40.

Beirute - O principal órgão de oposição política da Síria e os representantes da oposição armada não foram convidados para as conversações internacionais sobre a guerra do país, que serão realizadas na sexta-feira em Viena, disseram um político da oposição e um líder rebelde.

O governo sírio em Damasco ainda não fez qualquer comentário oficial sobre a reunião, que vai contar com a presença de representantes de uma dúzia de países, incluindo Arábia Saudita e Irã, que apoiam lados opostos no conflito.

A oposição síria se opôs à participação do Irã nas negociações - a primeira vez que Teerã vai comparecer a uma reunião desse tipo sobre a Síria - devido ao apoio militar iraniano ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

George Sabra, membro da Coalizão Nacional Síria, disse à Reuters que a ausência dos sírios mostra uma "falta de seriedade". Questionado se a coalizão tinha sido convidada para as conversações, ele disse: "Isso não aconteceu. É um grande ponto fraco na reunião, porque ela vai discutir as questões dos sírios na sua ausência".

Teerã e Moscou têm prestado apoio crucial para o governo de Assad, enquanto seus adversários regionais, incluindo a Arábia Saudita, Catar e Turquia, exigem sua saída, assim como os Estados Unidos.

Bashar al-Zoubi, do Exército Yarmouk, grupo afiliado ao Exército Sírio Livre, disse à Reuters que os representantes da oposição armada também não foram convidados para a reunião de Viena.

Assad tem mantido sua posição de longa data de que a "eliminação do terrorismo" deve vir em primeiro lugar, depois que Moscou pediu à Síria para se preparar para eleições parlamentares e presidenciais. Assad diz que todos os grupos que lutam contra o governosão terroristas.

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