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Oposição grega pede renúncia de Papandreou e eleições

Primeiro-ministro é criticado por sua proposta de referendo para o plano europeu de resgate; Parlamento deve decidir nesta sexta sobre continuidade do governo

Premier grego, George Papandreou: oposição quer sua saída (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 16h14.

Atenas - O líder da oposição grega, Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, exigiu nesta quinta-feira a renúncia do primeiro-ministro Giorgos Papandreou, a criação de um governo de transição e a convocação de eleições antecipadas para dentro de seis semanas.

'Proponho um governo de transição que dure seis semanas, com pessoas de ampla aceitação para ir às eleições', exclamou o líder opositor no debate parlamentar relativo à crucial moção de censura prevista para esta sexta-feira. 'Peço a Papandreou que renuncie para facilitar a situação'.

Após o discurso de Samaras, os membros da Nova Democracia se retiraram do debate como medida de protesto contra o governo.

O líder opositor acusou Papandreou de fazer chantagem e de mentir sobre a convocação de um referendo popular relativo ao acordo feito entre Atenas e a zona do euro para a concessão do resgate financeiro à Grécia em troca de mais medidas de austeridade econômica.

'Aceito o acordo, mas não as medidas que levaram ao fracasso', destacou Samaras, referindo-se às medidas de austeridade que o governo grego se comprometeu a aplicar para receber o resgate.

'Papandreou conta grandes mentiras. Ele nos disse há poucos dias que o Conselho de Ministros tinha aceitado de forma unânime a realização de um referendo, mas no final não o fará', acrescentou o líder opositor.

'Para sair da crise, é preciso ter um governo, e hoje não temos', concluiu Samaras, que, quando estudante, foi colega de quarto de Papandreou no campus da Universidade de Amherst, nos Estados Unidos.

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Atenas - O líder da oposição grega, Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, exigiu nesta quinta-feira a renúncia do primeiro-ministro Giorgos Papandreou, a criação de um governo de transição e a convocação de eleições antecipadas para dentro de seis semanas.

'Proponho um governo de transição que dure seis semanas, com pessoas de ampla aceitação para ir às eleições', exclamou o líder opositor no debate parlamentar relativo à crucial moção de censura prevista para esta sexta-feira. 'Peço a Papandreou que renuncie para facilitar a situação'.

Após o discurso de Samaras, os membros da Nova Democracia se retiraram do debate como medida de protesto contra o governo.

O líder opositor acusou Papandreou de fazer chantagem e de mentir sobre a convocação de um referendo popular relativo ao acordo feito entre Atenas e a zona do euro para a concessão do resgate financeiro à Grécia em troca de mais medidas de austeridade econômica.

'Aceito o acordo, mas não as medidas que levaram ao fracasso', destacou Samaras, referindo-se às medidas de austeridade que o governo grego se comprometeu a aplicar para receber o resgate.

'Papandreou conta grandes mentiras. Ele nos disse há poucos dias que o Conselho de Ministros tinha aceitado de forma unânime a realização de um referendo, mas no final não o fará', acrescentou o líder opositor.

'Para sair da crise, é preciso ter um governo, e hoje não temos', concluiu Samaras, que, quando estudante, foi colega de quarto de Papandreou no campus da Universidade de Amherst, nos Estados Unidos.

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