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Presidente dominicano terá de explicar relação com Santana

Partido Revolucionário Moderno (PRM), principal legenda de oposição da República Dominicana, pediu ao presidente que explicasse ligação com João Santana


	Danilo Medina visita Dilma Rousseff logo após eleição: presidente da República Dominicana terá de prestar contas sobre relação com João Santana
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Danilo Medina visita Dilma Rousseff logo após eleição: presidente da República Dominicana terá de prestar contas sobre relação com João Santana (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 23h04.

Santo Domingo - O Partido Revolucionário Moderno (PRM), principal legenda de oposição da República Dominicana, pediu nesta segunda-feira ao presidente Danilo Medina que explique seus vínculos com seu assessor de campanha, o marqueteiro brasileiro João Santana, contra quem a Justiça emitiu uma ordem de detenção por sua relação com o escândalo de Petrobras.

Em entrevista coletiva, os dirigentes do partido afirmaram que "perante a ordem de detenção disposta pela Justiça do Brasil contra o senhor João Santana, que foi assessor desde 2012 da campanha presidencial do presidente Danilo Medina, o PRM exige ao líder dominicano que explique ao país os alcances deste vínculo".

"Estamos perante um fato no qual a figura presidencial se veria associada a alguém acusado em seu país de graves atos de corrupção, de acordo com as investigações realizadas pela Justiça brasileira", acrescentaram.

Os dirigentes opositores lembraram que, em julho do ano passado, o PRM advertiu da presença de Santana no país, que desde então era sindicado por seus alegados vínculos com a corrupção.

"O PRM solicita ao presidente Danilo Medina não dificultar, em todo seu alcance, o processo investigativo iniciado contra seu assessor João Santana", concluíram os opositores.

O publicitário apresentou sua demissão por meio de uma carta, na qual solicitava sua desvinculação com "caráter imediato" da campanha de Medina para não afetar os interesses do partido de governo e poder ir ao Brasil defender-se das acusações.

A saída de Santana aconteceu após a ordem de prisão emitida pela Justiça brasileira por seu suposto vinculo com o escândalo na Petrobras.

De acordo com a investigação, Santana teria recebido até US$ 3 milhões através de empresas em paraísos fiscais vinculadas à construtora Odebrecht. EFE

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