Oposição denuncia morte de 70 pessoas em bombardeio na Síria
Os bombardeios castigaram principalmente os bairros de Al Fardus, Salah ad-Din, Al Sukari, Al Ansari, Al Mashhad e Bustan al Qasr, nas mãos de rebeldes
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 16h34.
Cairo - Cerca de 70 pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria por causa dos bombardeios das forças do regime sírio, principalmente em Deraa, Damasco e seus arredores, e Aleppo, onde os rebeldes capturaram aproximadamente cem soldados do regime, de acordo com os grupos opositores.
Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em comunicado sobre a morte de 70 pessoas, enquanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos documentou 52 civis e 17 membros das forças governamentais em combates contra os insurgentes.
Em Aleppo, onde se teme uma grande ofensiva das tropas governamentais, que mantêm a cidade sitiada à espera de reforços militares, foram registrados entre seis e 11 mortos, dependendo das fontes.
Os bombardeios castigaram principalmente os bairros de Al Fardus, Salah ad-Din, Al Sukari, Al Ansari, Al Mashhad e Bustan al Qasr, nas mãos de rebeldes.
Segundo vídeo divulgado pelos ativistas, a brigada do Exército Livre Sírio (ELS) "Al Tauhid" de Aleppo capturou nos últimos combates soldados e oficiais do Exército e da "shabiha" (milicianos pró-governo).
As imagens mostram o testemunho de vários reféns, alguns com sinais de golpes, que se identificam e explicam o lugar onde foram capturados, a maioria em ataques rebeldes a postos de segurança ou em controles instaurados pelos próprios insurgentes.
"Este é o destino esperado por quem colabora com o regime (...) cairão nas mãos do ELS", diz uma voz no vídeo, enquanto mostram os detidos sentados em um grande pátio, vigiados por guerrilheiros.
O ativista de Aleppo, Majid Abdelnur, explicou à Agência Efe que os rebeldes atacaram os postos de segurança de Yesr al Hash e Al Sukari, onde capturaram e abateram vários soldados.
Em Deraa, onde diversas localidades são alvo de fortes bombardeios há dias, grupos opositores assinalaram bombas nos bairros de Yarmouk, Joura e Arbain, assim como sobre o povoado de Karak.
Pelo menos 21 pessoas morreram nesta província fronteiriça com a Jordânia, dez delas na cidade de Deraa e cinco por disparos de artilharia pesada contra um campo de refugiados.
Já na periferia da capital, os bombardeios com helicópteros castigaram principalmente os povoados de Daraya e Yalda, onde as forças do regime tentam recuperar o local do controle dos rebeldes.
Em Homs, os bombardeios e operações de repressão do regime de Assad assolaram a cidade homônima e uma próxima de Al Qusair e seus arredores.
Outra província castigada pela violência foi Idlib, onde foram registrados bombardeios e combates entre os rebeldes e o Exército, que afetaram principalmente o povoado de Maaret al Numan.
Diante do agravamento do conflito, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, acusou nesta sexta-feira o regime de Bashar al Assad de arrasar regiões controladas pela oposição sem levar em consideração a população civil.
Cairo - Cerca de 70 pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria por causa dos bombardeios das forças do regime sírio, principalmente em Deraa, Damasco e seus arredores, e Aleppo, onde os rebeldes capturaram aproximadamente cem soldados do regime, de acordo com os grupos opositores.
Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em comunicado sobre a morte de 70 pessoas, enquanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos documentou 52 civis e 17 membros das forças governamentais em combates contra os insurgentes.
Em Aleppo, onde se teme uma grande ofensiva das tropas governamentais, que mantêm a cidade sitiada à espera de reforços militares, foram registrados entre seis e 11 mortos, dependendo das fontes.
Os bombardeios castigaram principalmente os bairros de Al Fardus, Salah ad-Din, Al Sukari, Al Ansari, Al Mashhad e Bustan al Qasr, nas mãos de rebeldes.
Segundo vídeo divulgado pelos ativistas, a brigada do Exército Livre Sírio (ELS) "Al Tauhid" de Aleppo capturou nos últimos combates soldados e oficiais do Exército e da "shabiha" (milicianos pró-governo).
As imagens mostram o testemunho de vários reféns, alguns com sinais de golpes, que se identificam e explicam o lugar onde foram capturados, a maioria em ataques rebeldes a postos de segurança ou em controles instaurados pelos próprios insurgentes.
"Este é o destino esperado por quem colabora com o regime (...) cairão nas mãos do ELS", diz uma voz no vídeo, enquanto mostram os detidos sentados em um grande pátio, vigiados por guerrilheiros.
O ativista de Aleppo, Majid Abdelnur, explicou à Agência Efe que os rebeldes atacaram os postos de segurança de Yesr al Hash e Al Sukari, onde capturaram e abateram vários soldados.
Em Deraa, onde diversas localidades são alvo de fortes bombardeios há dias, grupos opositores assinalaram bombas nos bairros de Yarmouk, Joura e Arbain, assim como sobre o povoado de Karak.
Pelo menos 21 pessoas morreram nesta província fronteiriça com a Jordânia, dez delas na cidade de Deraa e cinco por disparos de artilharia pesada contra um campo de refugiados.
Já na periferia da capital, os bombardeios com helicópteros castigaram principalmente os povoados de Daraya e Yalda, onde as forças do regime tentam recuperar o local do controle dos rebeldes.
Em Homs, os bombardeios e operações de repressão do regime de Assad assolaram a cidade homônima e uma próxima de Al Qusair e seus arredores.
Outra província castigada pela violência foi Idlib, onde foram registrados bombardeios e combates entre os rebeldes e o Exército, que afetaram principalmente o povoado de Maaret al Numan.
Diante do agravamento do conflito, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, acusou nesta sexta-feira o regime de Bashar al Assad de arrasar regiões controladas pela oposição sem levar em consideração a população civil.