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Operação do exército israelense mata 4 palestinos em Gaza

Quatro comandantes do Hamas morreram em um ataque com tanque israelense na Faixa de Gaza

Militante palestino do braço armado do Hamas: exército israelense anunciou que cinco soldados ficaram feridos na explosão de uma mina (Mahmud Hams/AFP)

Militante palestino do braço armado do Hamas: exército israelense anunciou que cinco soldados ficaram feridos na explosão de uma mina (Mahmud Hams/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 07h46.

Gaza - Quatro comandantes do Hamas morreram na noite de quinta-feira em um ataque com tanque israelense na Faixa de Gaza, informaram fontes israelenses e palestinas.

Quatro líderes locais do braço armado do Hamas morreram no ataque, segundo fontes palestinas. O exército israelense anunciou que cinco soldados ficaram feridos na explosão de uma mina.

De acordo com autoridades palestinas, Rabieh Barikeh morreu na hora e Khaled Abubakr faleceu poucos minutos depois em consequência dos ferimentos.

Os corpos de Mohamed al-Qasas e Mohamed Daud foram encontrados mais tarde. Todos eram comandantes locais do braço militar do Hamas.

Segundo um comunicado do exército israelense, o confronto começou depois da explosão de um artefato quando as tropas inspecionavam um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel, construído para permitir ataques contra o Estado hebreu.

"Durante a operação, o Hamas detonou um artefato explosivo que feriu cinco soldados, que foram levados para um hospital. Os soldados responderam imediatamente e abriram fogo, atingindo diretamente um terrorista", afirma o comunicado.

Ao mesmo tempo, a central elétrica da Faixa de Gaza parou de funcionar nesta sexta-feira com o fim das reservas de combustível, anunciou a Autoridade de Energia do território palestino governado pelo Hamas.

"Menos de 50% das necessidades da Faixa de Gaza estão cobertas atualmente pela energia elétrica procedente de Israel", declarou Fathi el-Sheikh Khalil, vice-presidente da Autoridade de Energia.

"Não podemos receber combustível egípcio porque o Egito destruiu os túneis. Nós tentamos obter combustível procedente de Israel por meio da Autoridade Palestina, mas esta cobrou impostos proibitivos", explicou.

"A central permanecerá fechada até a retomada do fornecimento de combustível, seja a partir do Egito, através dos túneis ou pela passagem de Rafah, ou a partir de Israel se a Autoridade Palestina aceitar não impor impostos elevados", completou.

As relações entre Egito e Hamas estão em crise desde a queda do ex-presidente egípcio Mohamed Mursi, em julho.

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