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Operação desmantela célula jihadista na Espanha e no Marrocos

Os detidos, seis supostos terroristas, formavam uma célula terrorista que se encontrava em um "perigoso nível de ativação"

Espanha: esta operação acontece semanas após os atentados jihadistas em Barcelona e Cambrils, na Catalunha (Foto/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 06h20.

Madri - A polícia espanhola e a Direção Geral de Segurança do Marrocos desmantelaram uma célula jihadista integrada por seis supostos terroristas, em uma operação onde foram detidas cinco pessoas no país africano e outra em Melilla, cidade espanhola localizada no norte da África.

De acordo com informações do Ministério do Interior espanhol, entre os detidos está o líder da organização, de 39 anos e de nacionalidade espanhola, que ocasionalmente estava no Marrocos.

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Os detidos formavam uma célula terrorista que se encontrava em um "perigoso nível de ativação", pois a polícia marroquina mostrou que eles planejavam atentados em grande escala e mantinham reuniões noturnas onde realizavam treinos físicos chegando, inclusive, a simular decapitações.

O líder realizou trabalhos de recrutamento e doutrinamento aproveitando seu posto de trabalho como assistente educacional em um centro de reeducação de menores, onde tratava de jovens em uma especial situação de vulnerabilidade.

Segundo fontes da investigação, durante este período ele conseguiu finalizar sua atividade de captação, formando uma célula terrorista, agora desarticulada, cujo propósito era virar uma jihad violenta com um perigoso nível de ativação.

Os outros cinco detidos são de nacionalidade marroquina, um deles com residência legal em Melilla onde foi detido.

O Ministério do Interior espanhol destaca a relevância desta operação conjunta e a excelente colaboração entre as autoridades dos dois países, o que possibilitou "a neutralização de uma perigosa ameaça" e uma operação que segue aberta.

Esta operação acontece semanas após os atentados jihadistas em Barcelona e Cambrils, na Catalunha, onde morreram 16 pessoas e mais de 100 ficaram feridas. A maioria dos terroristas que participaram dos ataques tinham origem marroquina.

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