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Opep revisa para cima demanda de petróleo para 2012

O relatório mensal do grupo prevê uma demanda de 88,90 bilhões de barris por dia (mbd), ligeiramente acima dos 88,87 bilhões previstos em dezembro

A demanda em 2011 foi de 87,84 mbd, segundo a estimativa da organização (Luiz Baltar/stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 13h04.

Viena - A Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou ligeiramente para cima a previsão de demanda mundial de petróleo para 2012, mas advertiu que ainda se mantêm as incertezas com relação à crise da zona do euro.

O relatório mensal do grupo - que produz 30% do petróleo mundial - divulgado nesta segunda-feira, prevê uma demanda de 88,90 bilhões de barris por dia (mbd), ligeiramente acima dos 88,87 bilhões previstos em dezembro.

A demanda em 2011 foi de 87,84 mbd, segundo a estimativa da organização, um pouco mais que o anunciado em dezembro (87,80 mbd).

"A demanda de petróleo vai aumentar em 2012", declarou a Opep, mas continuam havendo incertezas que podem gerar revisões a essa previsão.

"O futuro da zona do euro será resolvido ao longo do ano. E as repercussões para outras economias sem dúvida serão sentidas", disse o grupo.

Os países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) consumirão menos petróleo que no ano passado, enquanto que o consumo de grandes países emergentes, como China e Índia à frente, voltam a crescer, disse a organização.

"Os riscos para a economia mundial se mantêm e será preciso vigiar estreitamente a crise da dívida na zona do euro, a desaceleração da atividade (observada em alguns) países em desenvolvimento e a melhora da economia americana", disse.

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A demanda em 2011 foi de 87,84 mbd, segundo a estimativa da organização, um pouco mais que o anunciado em dezembro (87,80 mbd).

"A demanda de petróleo vai aumentar em 2012", declarou a Opep, mas continuam havendo incertezas que podem gerar revisões a essa previsão.

"O futuro da zona do euro será resolvido ao longo do ano. E as repercussões para outras economias sem dúvida serão sentidas", disse o grupo.

Os países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) consumirão menos petróleo que no ano passado, enquanto que o consumo de grandes países emergentes, como China e Índia à frente, voltam a crescer, disse a organização.

"Os riscos para a economia mundial se mantêm e será preciso vigiar estreitamente a crise da dívida na zona do euro, a desaceleração da atividade (observada em alguns) países em desenvolvimento e a melhora da economia americana", disse.

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