ONU vê risco de genocídio na República Centro-Africana
Segundo relatos, grupos armados estão incitando cristãos e muçulmanos uns contra os outros em um país virtualmente sem lei
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 20h39.
Nações Unidas - A República Centro-Africana corre o risco de descambar para um genocídio porque grupos armados estão incitando cristãos e muçulmanos uns contra os outros em um país virtualmente sem lei, segundo relato de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira ao Conselho de Segurança.
Esse país rico em minérios e sem acesso ao mar, com 4,6 milhões de habitantes, está em situação caótica desde que rebeldes nortistas da etnia seleka capturaram a capital, Bangui, e depuseram o presidente François Bozize, em março. Grupos de direitos humanos dizem que ambos os lados podem ter cometido crimes de guerra.
"Cada vez mais você tem violência intersectaria, porque os selekas atacaram igrejas e cristãos, de modo que agora os cristãos criaram milícias de autodefesa e estão retaliando contra os muçulmanos", disse o embaixador francês na ONU , Gerard Araud, após receber informações de funcionários humanitários e de direitos humanos da ONU.
A União Africana planeja mobilizar no país uma força de paz de 3.600 soldados, conhecida como Misca. Ela incorporaria uma força regional de 1.100 soldados já no terreno, e dificilmente estará operacional antes de 2014.
Nações Unidas - A República Centro-Africana corre o risco de descambar para um genocídio porque grupos armados estão incitando cristãos e muçulmanos uns contra os outros em um país virtualmente sem lei, segundo relato de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira ao Conselho de Segurança.
Esse país rico em minérios e sem acesso ao mar, com 4,6 milhões de habitantes, está em situação caótica desde que rebeldes nortistas da etnia seleka capturaram a capital, Bangui, e depuseram o presidente François Bozize, em março. Grupos de direitos humanos dizem que ambos os lados podem ter cometido crimes de guerra.
"Cada vez mais você tem violência intersectaria, porque os selekas atacaram igrejas e cristãos, de modo que agora os cristãos criaram milícias de autodefesa e estão retaliando contra os muçulmanos", disse o embaixador francês na ONU , Gerard Araud, após receber informações de funcionários humanitários e de direitos humanos da ONU.
A União Africana planeja mobilizar no país uma força de paz de 3.600 soldados, conhecida como Misca. Ela incorporaria uma força regional de 1.100 soldados já no terreno, e dificilmente estará operacional antes de 2014.