ONU trabalhará junto com Nigéria na luta contra terrorismo
Os dirigentes se reuniram hoje para abordar os desafios que o país enfrenta, como o terrorismo e a necessidade de ampliar as oportunidades de emprego
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2015 às 12h21.
Abuja - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que as Nações Unidas trabalharão junto com a Nigéria na luta do país contra o terrorismo, e pediu de novo a libertação de todas as crianças sequestradas pela milícia islamita Boko Haram no país.
"Expresso minha firme solidariedade com o povo da Nigéria, o governo, as famílias afetadas e as vítimas. As Nações Unidas trabalharão conjuntamente (com a Nigéria) nesta luta contra o extremismo e o terrorismo", afirmou Ban em entrevista coletiva oferecida junto com o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari.
Os dirigentes se reuniram hoje em Abuja, a capital nigeriana, para abordar os desafios que o país enfrenta, como o terrorismo e a necessidade de ampliar as oportunidades educativas e de emprego para os mais jovens, entre outros.
Nas palavras de Ban, "o terrorismo não conhece fronteiras ou limites, por isso agora, mais do que nunca, a colaboração é indispensável para enfrentar esta ameaça".
Neste ano, o grupo jihadista Boko Haram realizou dezenas de ataques e atentados suicidas que deixaram mais de dois mil pessoas mortas, a maioria no nordeste do país, a área que mais sofre com a insurgência.
Na sua visita à Nigéria, Ban também lembrou as mais de 200 meninas sequestradas em 14 de abril de 2014 em Chibok e mostrou seu apoio "às meninas e aos meninos inocentes, cujos nomes e destino são desconhecidos, que foram sequestrados" no país.
"Peço de novo aos responsáveis, e nos termos mais enérgicos possíveis, que libertem incondicionalmente a estas meninas (as de Chibok) e a outros muitas crianças que foram sequestradas", disse o líder.
"É intolerável que suas vidas e sua escolarização tenham sido interrompidas desta maneira", lamentou.
Ban elogiou Buhari por ter conseguido avanços na luta contra a insegurança e a corrupção após ter sido eleito presidente em março em eleições "pacíficas, livres e justas".
"A Nigéria foi uma fonte de estabilidade na África Ocidental. Quando a Nigéria mudar, também mudará a África", acrescentou Ban.
Nesta manhã, o secretário-geral também visitou a sede da ONU em Abuja, que foi atacada pelo Boko Haram em 26 de agosto de 2011, onde morreram 24 pessoas.
Após uma cerimônia em homenagem às vítimas, Ban depositou flores no local e garantiu que "o terrorismo deve chegar ao fim, não só na Nigéria, mas no mundo todo, para que a paz possa reinar de novo entre as pessoas".
Abuja - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que as Nações Unidas trabalharão junto com a Nigéria na luta do país contra o terrorismo, e pediu de novo a libertação de todas as crianças sequestradas pela milícia islamita Boko Haram no país.
"Expresso minha firme solidariedade com o povo da Nigéria, o governo, as famílias afetadas e as vítimas. As Nações Unidas trabalharão conjuntamente (com a Nigéria) nesta luta contra o extremismo e o terrorismo", afirmou Ban em entrevista coletiva oferecida junto com o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari.
Os dirigentes se reuniram hoje em Abuja, a capital nigeriana, para abordar os desafios que o país enfrenta, como o terrorismo e a necessidade de ampliar as oportunidades educativas e de emprego para os mais jovens, entre outros.
Nas palavras de Ban, "o terrorismo não conhece fronteiras ou limites, por isso agora, mais do que nunca, a colaboração é indispensável para enfrentar esta ameaça".
Neste ano, o grupo jihadista Boko Haram realizou dezenas de ataques e atentados suicidas que deixaram mais de dois mil pessoas mortas, a maioria no nordeste do país, a área que mais sofre com a insurgência.
Na sua visita à Nigéria, Ban também lembrou as mais de 200 meninas sequestradas em 14 de abril de 2014 em Chibok e mostrou seu apoio "às meninas e aos meninos inocentes, cujos nomes e destino são desconhecidos, que foram sequestrados" no país.
"Peço de novo aos responsáveis, e nos termos mais enérgicos possíveis, que libertem incondicionalmente a estas meninas (as de Chibok) e a outros muitas crianças que foram sequestradas", disse o líder.
"É intolerável que suas vidas e sua escolarização tenham sido interrompidas desta maneira", lamentou.
Ban elogiou Buhari por ter conseguido avanços na luta contra a insegurança e a corrupção após ter sido eleito presidente em março em eleições "pacíficas, livres e justas".
"A Nigéria foi uma fonte de estabilidade na África Ocidental. Quando a Nigéria mudar, também mudará a África", acrescentou Ban.
Nesta manhã, o secretário-geral também visitou a sede da ONU em Abuja, que foi atacada pelo Boko Haram em 26 de agosto de 2011, onde morreram 24 pessoas.
Após uma cerimônia em homenagem às vítimas, Ban depositou flores no local e garantiu que "o terrorismo deve chegar ao fim, não só na Nigéria, mas no mundo todo, para que a paz possa reinar de novo entre as pessoas".