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ONU: situação na Costa do Marfim ainda não está resolvida

Segundo porta-voz, habitantes precisam urgentemente de comida, água e cuidados médicos

OMS também informou que 52% dos centros de saúde e 62% dos hospitais não estão operando por falta de pessoal, equipamentos e remédios (Pascal Le Segretain/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 08h16.

Genebra - A situação na Costa do Marfim "está longe de ter sido resolvida", e milhares de pessoas ainda sofrem com a falta de ajuda humanitária e agressões sexuais, assédio e assaltos por parte de milícias armadas, denunciou a ONU nesta sexta-feira.

A porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Elisabeth Byrs, assinalou que há várias áreas do país que "ainda continuam muito inseguras, onde ocorrem estupros, assaltos e diversas formas de assédio".

O acesso a diversos bairros de Abidjan, assim como às cidades vizinhas de Zouan-Hounien, Toulepleu e Bloléquin, segue impossível.

"Muitos povoados foram devastados e seus habitantes tiveram que fugir e refugiar-se nas florestas ou na vizinha Libéria. Os que ficaram precisam urgentemente de comida, água e cuidados médicos, mas por causa da insegurança os trabalhadores humanitários não podem chegar a essas zonas", indicou.

Após uma missão de avaliação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, no oeste do país, 52% dos centros de saúde e 62% dos hospitais não estão operando por falta de pessoal, equipamentos e remédios.

Por enquanto, a reabertura das escolas é impossível, devido ao deslocamento de alunos e professores, alertou a Unicef, que assinalou que cerca de 800 mil crianças perderam aulas nos últimos seis meses pelo conflito registrado após as eleições.

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Genebra - A situação na Costa do Marfim "está longe de ter sido resolvida", e milhares de pessoas ainda sofrem com a falta de ajuda humanitária e agressões sexuais, assédio e assaltos por parte de milícias armadas, denunciou a ONU nesta sexta-feira.

A porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Elisabeth Byrs, assinalou que há várias áreas do país que "ainda continuam muito inseguras, onde ocorrem estupros, assaltos e diversas formas de assédio".

O acesso a diversos bairros de Abidjan, assim como às cidades vizinhas de Zouan-Hounien, Toulepleu e Bloléquin, segue impossível.

"Muitos povoados foram devastados e seus habitantes tiveram que fugir e refugiar-se nas florestas ou na vizinha Libéria. Os que ficaram precisam urgentemente de comida, água e cuidados médicos, mas por causa da insegurança os trabalhadores humanitários não podem chegar a essas zonas", indicou.

Após uma missão de avaliação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, no oeste do país, 52% dos centros de saúde e 62% dos hospitais não estão operando por falta de pessoal, equipamentos e remédios.

Por enquanto, a reabertura das escolas é impossível, devido ao deslocamento de alunos e professores, alertou a Unicef, que assinalou que cerca de 800 mil crianças perderam aulas nos últimos seis meses pelo conflito registrado após as eleições.

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