ONU se opõe à devolução de refugiados após ataques
A ONU rejeitou apelos para devolver refugiados da Síria para impedir que extremistas se misturem entre os demandantes de asilo
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2015 às 21h43.
A ONU rejeitou nesta segunda-feira os apelos para devolver refugiados da Síria para impedir que extremistas como os que lançaram os atentados em Paris se misturem entre os demandantes de asilo.
Países europeus, o Canadá e os Estados Unidos recebem pedidos para negar a entrada de refugiados depois que os investigadores franceses disseram que um dos atacantes em Paris era um cidadão sírio que pode ter chegado à Europa em uma onda de migrantes.
"É compreensível que os países precisem tomar toda classe de medidas para proteger seus cidadãos contra qualquer forma de terrorismo", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric. "Mas concentrar-se nos refugiados, nas pessoas vulneráveis que estão fugindo da violência, não seria o caminho correto para seguir".
"Há gente que está fugindo da mesma destruição do Daesh (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico) que vimos em Paris", acrescentou.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques que deixaram na sexta-feira 129 mortos com tiros e homens-bomba em uma casa de shows, nas proximidades de um estádio esportivo, bares e restaurantes de Paris.
A líder da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen, pediu uma suspensão imediata das novas chegadas, enquanto o movimento xenófobo alemão PEGIDA tachou de fracassada a política migratória europeia.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou reiteradamente que fechar as fronteiras não é a resposta para a pior crise migratória na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e pediu que os governos aceitem mais refugiados.
"A reação à onda de refugiados que vimos é de compaixão e empatia", disse Dujarric.
A ONU rejeitou nesta segunda-feira os apelos para devolver refugiados da Síria para impedir que extremistas como os que lançaram os atentados em Paris se misturem entre os demandantes de asilo.
Países europeus, o Canadá e os Estados Unidos recebem pedidos para negar a entrada de refugiados depois que os investigadores franceses disseram que um dos atacantes em Paris era um cidadão sírio que pode ter chegado à Europa em uma onda de migrantes.
"É compreensível que os países precisem tomar toda classe de medidas para proteger seus cidadãos contra qualquer forma de terrorismo", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric. "Mas concentrar-se nos refugiados, nas pessoas vulneráveis que estão fugindo da violência, não seria o caminho correto para seguir".
"Há gente que está fugindo da mesma destruição do Daesh (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico) que vimos em Paris", acrescentou.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques que deixaram na sexta-feira 129 mortos com tiros e homens-bomba em uma casa de shows, nas proximidades de um estádio esportivo, bares e restaurantes de Paris.
A líder da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen, pediu uma suspensão imediata das novas chegadas, enquanto o movimento xenófobo alemão PEGIDA tachou de fracassada a política migratória europeia.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou reiteradamente que fechar as fronteiras não é a resposta para a pior crise migratória na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e pediu que os governos aceitem mais refugiados.
"A reação à onda de refugiados que vimos é de compaixão e empatia", disse Dujarric.