ONU restaura ajuda alimentícia a refugiados sírios
O corte gradual das porções alimentícias nos campos de refugiados no ano passado foi um dos fatores detonantes da crise de refugiados na Europa
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 13h27.
Genebra - O Programa Mundial de Alimentos (PMA), o principal braço humanitário da ONU , anunciou nesta segunda-feira que graças a novas contribuições financeiras nas últimas semanas, irá restaurar plenamente sua assistência alimentícia a 1,8 milhão de refugiados sírios nos países vizinhos.
O corte gradual das porções alimentícias nos campos de refugiados no ano passado, até chegar a um nível crítico em setembro, foi um dos fatores detonantes da crise de refugiados na Europa.
Segundo o plano comunicado hoje, os refugiados voltarão a receber assistência alimentícia pelo menos até o final deste ano.
Os fundos recebidos também garantem a entrega de porções de alimentos às famílias dentro da Síria entre abril e outubro próximos, o que deve beneficiar 4,5 milhões de pessoas, precisou o organismo.
Nos países vizinhos da Síria há planejamento para fornecer alimentos básicos aos refugiados localizados na Jordânia, Líbano e Iraque, além do Egito.
O PMA teve que começar a cortar sua ajuda alimentícia aos refugiados no segundo trimestre de 2015 e em setembro chegou a uma situação que terminou dando lugar ao impulso final para que os refugiados sírios empreendessem a rota para a Europa.
Em uma avaliação feita em campos de refugiados da Jordânia, Líbano e Iraque, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) constatou que o corte das porções de alimentos foi "a gota que transbordou o copo" para dezenas de milhares de refugiados, que não viram outra alternativa do que iniciar um novo êxodo.
A falta de fundos naquela época por parte dos organismos de ajuda da ONU fez com que fosse destinado a cada refugiado apenas entre 40 a 45 centavos de dólar por dia.
No entanto, a última Conferência de Doadores para a Síria, no começo deste mês em Londres, supôs um reviravolta nessa situação.
Durante essa reunião, o PMA recebeu promessas de doações que considerou recorde e que alcançaram US$ 675 milhões para suas operações na Síria.
Desse importe, US$ 570 milhões foram comprometidos pela Alemanha, o país da Europa que mais refugiados recebeu em 2015, com 1,1 milhão de chegadas e uma tendência similar neste ano.
Estes recursos servirão também para aumentar as porções alimentícias que são repartidas nos colégios.
Genebra - O Programa Mundial de Alimentos (PMA), o principal braço humanitário da ONU , anunciou nesta segunda-feira que graças a novas contribuições financeiras nas últimas semanas, irá restaurar plenamente sua assistência alimentícia a 1,8 milhão de refugiados sírios nos países vizinhos.
O corte gradual das porções alimentícias nos campos de refugiados no ano passado, até chegar a um nível crítico em setembro, foi um dos fatores detonantes da crise de refugiados na Europa.
Segundo o plano comunicado hoje, os refugiados voltarão a receber assistência alimentícia pelo menos até o final deste ano.
Os fundos recebidos também garantem a entrega de porções de alimentos às famílias dentro da Síria entre abril e outubro próximos, o que deve beneficiar 4,5 milhões de pessoas, precisou o organismo.
Nos países vizinhos da Síria há planejamento para fornecer alimentos básicos aos refugiados localizados na Jordânia, Líbano e Iraque, além do Egito.
O PMA teve que começar a cortar sua ajuda alimentícia aos refugiados no segundo trimestre de 2015 e em setembro chegou a uma situação que terminou dando lugar ao impulso final para que os refugiados sírios empreendessem a rota para a Europa.
Em uma avaliação feita em campos de refugiados da Jordânia, Líbano e Iraque, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) constatou que o corte das porções de alimentos foi "a gota que transbordou o copo" para dezenas de milhares de refugiados, que não viram outra alternativa do que iniciar um novo êxodo.
A falta de fundos naquela época por parte dos organismos de ajuda da ONU fez com que fosse destinado a cada refugiado apenas entre 40 a 45 centavos de dólar por dia.
No entanto, a última Conferência de Doadores para a Síria, no começo deste mês em Londres, supôs um reviravolta nessa situação.
Durante essa reunião, o PMA recebeu promessas de doações que considerou recorde e que alcançaram US$ 675 milhões para suas operações na Síria.
Desse importe, US$ 570 milhões foram comprometidos pela Alemanha, o país da Europa que mais refugiados recebeu em 2015, com 1,1 milhão de chegadas e uma tendência similar neste ano.
Estes recursos servirão também para aumentar as porções alimentícias que são repartidas nos colégios.