ONU pede que países cumpram com decisão sobre Assange
O jornalista está retido desde 2012 na Embaixada do Equador em Londres, onde buscou asilo a fim de evitar sua extradição à Suécia
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 09h47.
Genebra - Um especialista em direitos humanos da ONU pediu neste domingo aos governos do Reino Unido e Suécia que deem exemplo e cumpram sem demora a decisão desta organização em favor da liberdade do fundador do Wikileaks, Julian Assange .
O jornalista está retido desde 2012 na Embaixada do Equador em Londres, onde buscou asilo a fim de evitar sua extradição à Suécia, que o reivindica por supostos delitos sexuais.
O Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU emitiu no último dia 5 uma opinião legal que considerava que Assange é vítima de uma detenção arbitrária e na qual reivindicava o respeito de "sua integridade física e liberdade de movimento".
"As conclusões do grupo de trabalho devem ser aceitas e suas recomendações cumpridas de boa fé. Os países que proclamam estar à vanguarda dos direitos humanos deveriam dar um bom exemplo, inclusive se não estiverem de acordo com ditas conclusões", disse o especialista da ONU sobre a ordem internacional democrático Alfred Zayas.
"A ordem internacional depende da consistência e da uniformidade na aplicação do direito internacional, e fica desautorizado quando os Estados elegem que leis (querem) aplicar", explicou Zayas em comunicado.
Zayas acrescentou que é importante que os países que normalmente denunciam outros em questões de direitos humanos aceitem as resoluções da ONU quando eles mesmos estão envolvidos.
Genebra - Um especialista em direitos humanos da ONU pediu neste domingo aos governos do Reino Unido e Suécia que deem exemplo e cumpram sem demora a decisão desta organização em favor da liberdade do fundador do Wikileaks, Julian Assange .
O jornalista está retido desde 2012 na Embaixada do Equador em Londres, onde buscou asilo a fim de evitar sua extradição à Suécia, que o reivindica por supostos delitos sexuais.
O Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU emitiu no último dia 5 uma opinião legal que considerava que Assange é vítima de uma detenção arbitrária e na qual reivindicava o respeito de "sua integridade física e liberdade de movimento".
"As conclusões do grupo de trabalho devem ser aceitas e suas recomendações cumpridas de boa fé. Os países que proclamam estar à vanguarda dos direitos humanos deveriam dar um bom exemplo, inclusive se não estiverem de acordo com ditas conclusões", disse o especialista da ONU sobre a ordem internacional democrático Alfred Zayas.
"A ordem internacional depende da consistência e da uniformidade na aplicação do direito internacional, e fica desautorizado quando os Estados elegem que leis (querem) aplicar", explicou Zayas em comunicado.
Zayas acrescentou que é importante que os países que normalmente denunciam outros em questões de direitos humanos aceitem as resoluções da ONU quando eles mesmos estão envolvidos.