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ONU pede que Egito permita missão no país

Nações Unidas pediram às autoridades egípcias para aceitar missão que investigue a situação de violência no país

Policial com apoiadores do governo no Egito: "seguimos alarmados pela contínua violência no Egito", disse porta-voz da ONU (Muhammad Hamed/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 11h32.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos reiterou nesta terça-feira seu pedido às autoridades egípcias para que aceitem uma missão que possa investigar no terreno a situação de violência no país.

"Queremos que uma equipe nossa recopile informação no terreno e que fale com ONGs e instituições nacionais de direitos humanos", disse em entrevista coletiva a porta-voz do organismo, Liz Throssell.

"Seguimos alarmados pela contínua violência no Egito ", acrescentou Liz, que ao mesmo tempo condenou a emboscada na Península do Sinai, na qual morreram 25 oficiais da polícia egípcia.

Além disso, Liz denunciou as mortes de 36 prisioneiros no domingo que se encontravam sob custódia policial e manifestou que estes eventos são "inquietantes e devem ser plenamente investigados".

Liz disse que centenas de pessoas pertecentes aos Irmandade Muçulmana, partido do deposto presidente Mohamed Mursi, foram detidos nos últimos dias e entre os prisioneiros se encontram alguns de seus líderes.

A porta-voz afirmou que "toda pessoa privada de sua liberdade deve ser tratada de forma humana e suas garantias judiciais recolhidas no direito internacional devem ser respeitadas".

Por sua vez, a porta-voz da ONU em Genebra, Alessandra Vellucci, informou que o chefe de assuntos políticos das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, começará hoje uma rodada de consultas no Cairo com todas as partes do conflito para abordar a situação no país.

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Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos reiterou nesta terça-feira seu pedido às autoridades egípcias para que aceitem uma missão que possa investigar no terreno a situação de violência no país.

"Queremos que uma equipe nossa recopile informação no terreno e que fale com ONGs e instituições nacionais de direitos humanos", disse em entrevista coletiva a porta-voz do organismo, Liz Throssell.

"Seguimos alarmados pela contínua violência no Egito ", acrescentou Liz, que ao mesmo tempo condenou a emboscada na Península do Sinai, na qual morreram 25 oficiais da polícia egípcia.

Além disso, Liz denunciou as mortes de 36 prisioneiros no domingo que se encontravam sob custódia policial e manifestou que estes eventos são "inquietantes e devem ser plenamente investigados".

Liz disse que centenas de pessoas pertecentes aos Irmandade Muçulmana, partido do deposto presidente Mohamed Mursi, foram detidos nos últimos dias e entre os prisioneiros se encontram alguns de seus líderes.

A porta-voz afirmou que "toda pessoa privada de sua liberdade deve ser tratada de forma humana e suas garantias judiciais recolhidas no direito internacional devem ser respeitadas".

Por sua vez, a porta-voz da ONU em Genebra, Alessandra Vellucci, informou que o chefe de assuntos políticos das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, começará hoje uma rodada de consultas no Cairo com todas as partes do conflito para abordar a situação no país.

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