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ONU pede proteção às mulheres na Síria e Iraque

Novo responsável pela área de direitos humanos quer proteção das mulheres e das minorias que são alvo do grupo Estado Islâmico

Refugiados sírios: esforços são urgentemente necessários para proteger mulheres e crianças (Andrew McConnell/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 08h31.

 Genebra - O novo responsável pela área de direitos humanos da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/onu">ONU</a> </strong>pediu nesta segunda-feira que o mundo proteja as <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/mulheres">mulheres</a></strong> e as minorias que são alvo de militantes do grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, conflitos que, segundo ele, são cada vez mais "uma coisa só".</p> 

Em um contundente discurso de posse no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad al Hussein, ex-embaixador na ONU da Jordânia, disse que qualquer país governado pelo Estado islâmico "seria uma dura e mesquinha casa de sangue".

Combatentes sunitas do Estado Islâmico se apoderaram de vastas áreas na Síria e no Iraque desde junho, declarando um califado transfronteiriço. Na semana passada o Conselho, com sede em Genebra, concordou em enviar uma equipe para investigar crimes cometidos pelo grupo em "uma escala inimaginável".

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"Em particular, os esforços dedicados são urgentemente necessárias para proteger os grupos religiosos e étnicos, crianças - que estão em risco de recrutamento forçado e violência sexual - e as mulheres, que têm sido alvo de severas restrições," Zeid disse no fórum.

Ele também pediu que o novo governo iraquiano avalie a possibilidade de o Iraque se tornar signatário do Tribunal Penal Internacional (TPI) para garantir a responsabilização pelos crimes cometidos no país.

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