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ONU pede libertação de políticos de Guiné-Bissau

Ban ''condena nos termos mais enérgicos a tomada inconstitucional do poder pelas mãos das Forças Armadas de Guiné- Bissau''

Ban Ki-moon ressaltou ''a necessidade das forças armadas e seus líderes respeitarem as autoridades civis, a ordem constitucional e o estado de direito'' (Mohd Rasfan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 21h37.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, e o Conselho de Segurança do organismo internacional condenaram nesta sexta-feira o golpe de estado em Guiné-Bissau e pediram a ''libertação imediata'' do presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que foram presos pelos militares golpistas.

Ban ''condena nos termos mais enérgicos a tomada inconstitucional do poder pelas mãos das Forças Armadas de Guiné- Bissau'', disse seu porta-voz, Martin Nesirky, em comunicado no qual também se pede a libertação ''imediata e incondicional'' de todos os detidos no levante.

O principal responsável da ONU ressaltou além disso ''a necessidade das forças armadas e seus líderes respeitarem as autoridades civis, a ordem constitucional e o estado de direito''. Ban pediu ainda que os militares devolvam o governo do país para os civis.

Em termos semelhantes, os 15 membros do Conselho de Segurança, também condenaram o golpe. ''Os membros do Conselho pedem aos militares que garantam a segurança e a proteção do presidente interino e do primeiro-ministro, assim como de todos os funcionários detidos, e solicitam sua libertação imediata'', disse o comunicado do órgão.

O Conselho também lamentou ''profundamente'' que o golpe de estado tenha ocorrido ''justo antes do início da campanha para o segundo turno das eleições presidenciais''.


Pereira e Gomes, favorito para ganhar as eleições presidenciais, foram detidos em suas residências na capital Bissau durante o golpe militar, que ocorreu no final da noite desta quinta-feira.

Os militares deram hoje aos partidos políticos do país um prazo de três dias para a formação de um governo de união nacional sem a presença do presidente e do primeiro-ministro, segundo assegurou o porta-voz do exército, o tenente-coronel Dava Na Walna.

Fontes militares afirmaram à Agência Efe que o presidente interino está detido na sede das forças armadas em Bissau e o primeiro-ministro está num centro de formação militar na localidade de San Vicente, localizada a cerca de 45 quilômetros ao norte da capital.

Os responsáveis pelo golpe defenderam a ação afirmando que atuaram contra um suposto ''acordo secreto'' entre Guiné-Bissau e Angola que ameaça a soberania nacional. Duzentos soldados angolanos foram enviados recentemente para Guiné-Bissau para ajudar na reforma do exército deste país.

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Ban ''condena nos termos mais enérgicos a tomada inconstitucional do poder pelas mãos das Forças Armadas de Guiné- Bissau'', disse seu porta-voz, Martin Nesirky, em comunicado no qual também se pede a libertação ''imediata e incondicional'' de todos os detidos no levante.

O principal responsável da ONU ressaltou além disso ''a necessidade das forças armadas e seus líderes respeitarem as autoridades civis, a ordem constitucional e o estado de direito''. Ban pediu ainda que os militares devolvam o governo do país para os civis.

Em termos semelhantes, os 15 membros do Conselho de Segurança, também condenaram o golpe. ''Os membros do Conselho pedem aos militares que garantam a segurança e a proteção do presidente interino e do primeiro-ministro, assim como de todos os funcionários detidos, e solicitam sua libertação imediata'', disse o comunicado do órgão.

O Conselho também lamentou ''profundamente'' que o golpe de estado tenha ocorrido ''justo antes do início da campanha para o segundo turno das eleições presidenciais''.


Pereira e Gomes, favorito para ganhar as eleições presidenciais, foram detidos em suas residências na capital Bissau durante o golpe militar, que ocorreu no final da noite desta quinta-feira.

Os militares deram hoje aos partidos políticos do país um prazo de três dias para a formação de um governo de união nacional sem a presença do presidente e do primeiro-ministro, segundo assegurou o porta-voz do exército, o tenente-coronel Dava Na Walna.

Fontes militares afirmaram à Agência Efe que o presidente interino está detido na sede das forças armadas em Bissau e o primeiro-ministro está num centro de formação militar na localidade de San Vicente, localizada a cerca de 45 quilômetros ao norte da capital.

Os responsáveis pelo golpe defenderam a ação afirmando que atuaram contra um suposto ''acordo secreto'' entre Guiné-Bissau e Angola que ameaça a soberania nacional. Duzentos soldados angolanos foram enviados recentemente para Guiné-Bissau para ajudar na reforma do exército deste país.

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