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ONU pede a países que salvem imigrantes

Governos devem se concentrar em salvar vidas, num período em que mais pessoas embarcam em jornadas arriscadas pelo mar

Embarcação com imigrantes: pelo menos 384 mil pessoas, incluindo um crescente número de pessoas em busca de asilo, foram ao mar desde o começo do ano (Ho/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 09h24.

Genebra - Os governos devem se concentrar em salvar vidas em vez de manter estrangeiros fora de seus países, num período em que mais pessoas embarcam em jornadas arriscadas pelo mar para buscar asilo ou uma vida melhor, disse a agência de refugiados da ONU nesta quarta-feira.

O Acnur disse que pelo menos 384 mil pessoas, incluindo um crescente número de pessoas em busca de asilo, foram ao mar desde o começo do ano.  O principal destino tem sido a Europa, onde mais de 207 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo desde o começo de janeiro - cerca de três vezes a máxima anterior de cerca de 70 mil registrada em 2011, quando irrompeu a guerra civil na Líbia.

Apesar do aumento, a resposta da comunidade internacional tem sido prejudicada pela confusão sobre como lidar com o problema. Alguns governos estão mais preocupados em evitar a entrada dessas pessoas do que em tratá-los como indivíduos que estão fugindo da guerra e da perseguição, disse o Acnur.

“Isso é um erro, e precisamente a reação errada para um era com números recordes de pessoas que fogem de guerras”, disse o alto comissário da ONU para refugiados, Antonio Guterres, em um comunicado.

“Os gerenciamentos de segurança e imigração são preocupações para qualquer país, mas as políticas devem ser desenhadas de uma maneira na qual vidas humanas não acabem sendo danos colaterais”, disse.

Guterres fez seus comentários na abertura, pelo Acnur, de um debate de dois dias com representantes de governos, funcionários humanitários, guardas costeiras, advogados, acadêmicos e outros especialistas sobre o assunto.

O evento acontece menos de dois meses após a Itália ter dito que pararia sua missão de resgate marítimo - Mare Nostrum - que salvou as vidas de mais de 100 mil imigrantes da África e do Oriente Médio desde que entrou em vigor, há um ano.  A Itália disse que a missão seria encerrada para dar espaço para um esquema menor da União Europeia.

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Genebra - Os governos devem se concentrar em salvar vidas em vez de manter estrangeiros fora de seus países, num período em que mais pessoas embarcam em jornadas arriscadas pelo mar para buscar asilo ou uma vida melhor, disse a agência de refugiados da ONU nesta quarta-feira.

O Acnur disse que pelo menos 384 mil pessoas, incluindo um crescente número de pessoas em busca de asilo, foram ao mar desde o começo do ano.  O principal destino tem sido a Europa, onde mais de 207 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo desde o começo de janeiro - cerca de três vezes a máxima anterior de cerca de 70 mil registrada em 2011, quando irrompeu a guerra civil na Líbia.

Apesar do aumento, a resposta da comunidade internacional tem sido prejudicada pela confusão sobre como lidar com o problema. Alguns governos estão mais preocupados em evitar a entrada dessas pessoas do que em tratá-los como indivíduos que estão fugindo da guerra e da perseguição, disse o Acnur.

“Isso é um erro, e precisamente a reação errada para um era com números recordes de pessoas que fogem de guerras”, disse o alto comissário da ONU para refugiados, Antonio Guterres, em um comunicado.

“Os gerenciamentos de segurança e imigração são preocupações para qualquer país, mas as políticas devem ser desenhadas de uma maneira na qual vidas humanas não acabem sendo danos colaterais”, disse.

Guterres fez seus comentários na abertura, pelo Acnur, de um debate de dois dias com representantes de governos, funcionários humanitários, guardas costeiras, advogados, acadêmicos e outros especialistas sobre o assunto.

O evento acontece menos de dois meses após a Itália ter dito que pararia sua missão de resgate marítimo - Mare Nostrum - que salvou as vidas de mais de 100 mil imigrantes da África e do Oriente Médio desde que entrou em vigor, há um ano.  A Itália disse que a missão seria encerrada para dar espaço para um esquema menor da União Europeia.

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