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ONU nega intervenção na Costa do Marfim para mudar regime

Le Rou explicou que as forças leais ao presidente eleito Alassane Ouattara aproveitaram os ataques com helicópteros efetuados pelas forças francesas e pela ONU

Segundo Le Rou, o Conselho de Segurança deu uma ordem "forte" e "clara": proteger a população civil (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2011 às 11h52.

Nova York - O chefe das forças de manutenção da paz da ONU, Alain Le Roy, negou nesta sexta-feira qualquer intervenção dos capacetes azuis para modificar o regime da Costa do Marfim, onde tropas internacionais destruíram armas do ex-presidente Laurent Gbagbo.

Le Rou explicou que as forças leais ao presidente eleito Alassane Ouattara aproveitaram os ataques com helicópteros efetuados pelas forças francesas e pela ONU, mas ressaltou que os chefes militares das Nações Unidas não tinham mais opção, a não ser realizar estas operações.

Segundo Le Rou, o Conselho de Segurança deu uma ordem "forte" e "clara": proteger a população civil contra a utilização de armas pesadas.

As forças de Gbagbo atacaram as tropas da ONU e as de Ouattara nos dias que precederam os ataques de helicóptero em Abidjan, após os quais os combatentes fiéis a Ouattara tomaram a residência presidencial e capturaram Gbagbo.

"O elemento-chave da intervenção foi o fato de que estas armas pesadas foram utilizadas repetidamente pelas forças de Gbagbo contra a população civil, contra nós e contra o presidente Ouattara", explicou Le Roy.

"Não posso entender porquê fez isso. Sabia que íamos reagir", disse Le Rou, antes de acrescentar que "nossa intenção não era, de maneira nenhuma, uma mudança de regime".

"Estou de acordo de que as forças leais ao presidente Ouattara tomaram vantagem disso e atacaram a residência. Mas quem desencadeou nossa intervenção? Mudar de regime não era nosso desejo", concluiu.

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Segundo Le Rou, o Conselho de Segurança deu uma ordem "forte" e "clara": proteger a população civil contra a utilização de armas pesadas.

As forças de Gbagbo atacaram as tropas da ONU e as de Ouattara nos dias que precederam os ataques de helicóptero em Abidjan, após os quais os combatentes fiéis a Ouattara tomaram a residência presidencial e capturaram Gbagbo.

"O elemento-chave da intervenção foi o fato de que estas armas pesadas foram utilizadas repetidamente pelas forças de Gbagbo contra a população civil, contra nós e contra o presidente Ouattara", explicou Le Roy.

"Não posso entender porquê fez isso. Sabia que íamos reagir", disse Le Rou, antes de acrescentar que "nossa intenção não era, de maneira nenhuma, uma mudança de regime".

"Estou de acordo de que as forças leais ao presidente Ouattara tomaram vantagem disso e atacaram a residência. Mas quem desencadeou nossa intervenção? Mudar de regime não era nosso desejo", concluiu.

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