ONU lança operação para atender vítimas no Sudão do Sul
A operação pretende ajudar cerca de 50 mil pessoas que foram vítimas dos enfrentamentos tribais que aconteceram nos últimos dias
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 10h51.
Genebra - A Organização das Nações Unidas lançou uma operação humanitária de emergência para enfrentar a crise suscitada pela violência entre etnias na região de Jonglei, no Sudão do Sul.
A operação pretende ajudar cerca de 50 mil pessoas que foram vítimas dos enfrentamentos tribais que aconteceram nos últimos dias em Jonglei, um dos dez estados que integram o país africano.
O plano é organizado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), e nele participam o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização Internacional para Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Segundo comentaram em entrevista coletiva os porta-vozes destas instituições, o principal problema é chegar até as vítimas, já que a maioria, fugindo da violência, se refugiou em uma ampla região de floresta de difícil acesso.
Por essa mesma razão, a ONU não quis dar estimativas sobre o número de mortos, pela dificuldade de contabilizar os dados.
No entanto, os retornos começam a acontecer e cerca de 4.700 pessoas voltaram a suas casas, a maioria delas arrasada pelo fogo durante os enfrentamentos. Até o momento, foram retirados 46 feridos, embora este número possa se elevar nas próximas horas.
O PAM estima que poderá alimentar cerca de 7 mil pessoas nos próximos dias, mas adverte que dada a situação de insegurança alimentícia no país recém-criado, calcula-se que em 2012 deveria alimentar cerca de 2,7 milhões de pessoas.
De fato, segundo os dados do Unicef, 8% da população sofre severa desnutrição, 21% sofre desnutrição moderada, um terço da população não tem acesso a água potável e 15% não conta com saneamento adequado.
A Unicef relatou denúncias de sequestros de pelo menos 8 crianças, e que 45 menores não estão acompanhados.
Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), António Guterres, viajará ao Sudão do Sul neste fim de semana, e posteriormente visitará o Sudão entre 10 e 13 de janeiro.
A convocatória humanitária da ONU para o Sudão do Sul em 2012 chega a 763 milhões, e até o momento está coberta em 8%.
Genebra - A Organização das Nações Unidas lançou uma operação humanitária de emergência para enfrentar a crise suscitada pela violência entre etnias na região de Jonglei, no Sudão do Sul.
A operação pretende ajudar cerca de 50 mil pessoas que foram vítimas dos enfrentamentos tribais que aconteceram nos últimos dias em Jonglei, um dos dez estados que integram o país africano.
O plano é organizado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), e nele participam o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização Internacional para Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Segundo comentaram em entrevista coletiva os porta-vozes destas instituições, o principal problema é chegar até as vítimas, já que a maioria, fugindo da violência, se refugiou em uma ampla região de floresta de difícil acesso.
Por essa mesma razão, a ONU não quis dar estimativas sobre o número de mortos, pela dificuldade de contabilizar os dados.
No entanto, os retornos começam a acontecer e cerca de 4.700 pessoas voltaram a suas casas, a maioria delas arrasada pelo fogo durante os enfrentamentos. Até o momento, foram retirados 46 feridos, embora este número possa se elevar nas próximas horas.
O PAM estima que poderá alimentar cerca de 7 mil pessoas nos próximos dias, mas adverte que dada a situação de insegurança alimentícia no país recém-criado, calcula-se que em 2012 deveria alimentar cerca de 2,7 milhões de pessoas.
De fato, segundo os dados do Unicef, 8% da população sofre severa desnutrição, 21% sofre desnutrição moderada, um terço da população não tem acesso a água potável e 15% não conta com saneamento adequado.
A Unicef relatou denúncias de sequestros de pelo menos 8 crianças, e que 45 menores não estão acompanhados.
Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), António Guterres, viajará ao Sudão do Sul neste fim de semana, e posteriormente visitará o Sudão entre 10 e 13 de janeiro.
A convocatória humanitária da ONU para o Sudão do Sul em 2012 chega a 763 milhões, e até o momento está coberta em 8%.