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ONU identifica uso de armas químicas em 5 pontos da Síria

No entanto, o relatório da ONU não aponta os responsáveis pelos ataques

Veículo com inspetores da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) durante missão em Damasco: a missão dos inspetores ocorreu entre 26 e 29 de agosto (LOUAI BESHARA/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 06h47.

Nova York - A ONU detectou o uso de armas químicas em cinco localidades da Síria , revela um relatório dos inspetores das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira.

O documento cita "provas" ou "informações críveis" sobre o uso de armas químicas em Ghuta, na região de Damasco; Khan al-Assal (região de Aleppo); Jobar (Saraqueb), e em Ashrafieh Sahnaya.

Nas localidades de Bahhariyeh e Cheikh Maqsud (subúrbio de Aleppo) os índices não foram conclusivos.

O relatório "conclui que armas químicas foram utilizadas no conflito em curso entre as partes na Síria", mas não aponta os responsáveis pelos ataques, o que não cabia aos investigadores.

O documento confirma o relatório preliminar dos inspetores publicado no dia 16 de setembro sobre o massacre cometido com armas químicas em 21 de agosto no subúrbio de Damasco, que o ocidente atribui ao regime de Bashar al-Assad.

A missão dos inspetores, cuja investigação ocorreu entre 26 e 29 de agosto, obteve "provas flagrantes e convincentes do uso de armas químicas contra civis, incluindo crianças, em uma escala relativamente grande na região de Ghuta de Damasco em 21 de agosto".

Em Khan al-Assal, onde governo e oposição se acusam mutuamente do emprego de armas químicas, a missão "recolheu informações críveis que corroboram as acusações de utilização de armas químicas em 19 de março contra soldados e civis".

Em Jobar, os inspetores encontraram "provas da utilização provável de armas químicas no dia 24 de agosto de 2013 em escala relativamente baixa contra soldados".

Em Saraqueb, "as provas obtidas sugerem que armas químicas foram utilizadas no dia 24 de agosto em baixa escala contra civis".

Em Achrafie Sahnaya, os índices revelados "sugerem" o uso de armas químicas em 25 de agosto "em baixa escala contra soldados", sem constituir prova formal, segundo os inspetores da ONU.

Finalmente, em Bahhariye, no dia 22 de agosto, e em Cheikh Maqsud, 13 abril, os investigadores não puderam "corroborar as acusações" sobre o uso de armas químicas.

O relatório foi enviado ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por Aake Sellström, chefe da missão de investigadores, para ser transmitido aos membros do Conselho de Segurança.

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Nova York - A ONU detectou o uso de armas químicas em cinco localidades da Síria , revela um relatório dos inspetores das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira.

O documento cita "provas" ou "informações críveis" sobre o uso de armas químicas em Ghuta, na região de Damasco; Khan al-Assal (região de Aleppo); Jobar (Saraqueb), e em Ashrafieh Sahnaya.

Nas localidades de Bahhariyeh e Cheikh Maqsud (subúrbio de Aleppo) os índices não foram conclusivos.

O relatório "conclui que armas químicas foram utilizadas no conflito em curso entre as partes na Síria", mas não aponta os responsáveis pelos ataques, o que não cabia aos investigadores.

O documento confirma o relatório preliminar dos inspetores publicado no dia 16 de setembro sobre o massacre cometido com armas químicas em 21 de agosto no subúrbio de Damasco, que o ocidente atribui ao regime de Bashar al-Assad.

A missão dos inspetores, cuja investigação ocorreu entre 26 e 29 de agosto, obteve "provas flagrantes e convincentes do uso de armas químicas contra civis, incluindo crianças, em uma escala relativamente grande na região de Ghuta de Damasco em 21 de agosto".

Em Khan al-Assal, onde governo e oposição se acusam mutuamente do emprego de armas químicas, a missão "recolheu informações críveis que corroboram as acusações de utilização de armas químicas em 19 de março contra soldados e civis".

Em Jobar, os inspetores encontraram "provas da utilização provável de armas químicas no dia 24 de agosto de 2013 em escala relativamente baixa contra soldados".

Em Saraqueb, "as provas obtidas sugerem que armas químicas foram utilizadas no dia 24 de agosto em baixa escala contra civis".

Em Achrafie Sahnaya, os índices revelados "sugerem" o uso de armas químicas em 25 de agosto "em baixa escala contra soldados", sem constituir prova formal, segundo os inspetores da ONU.

Finalmente, em Bahhariye, no dia 22 de agosto, e em Cheikh Maqsud, 13 abril, os investigadores não puderam "corroborar as acusações" sobre o uso de armas químicas.

O relatório foi enviado ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por Aake Sellström, chefe da missão de investigadores, para ser transmitido aos membros do Conselho de Segurança.

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