ONU e Cruz Vermelha esperam poder entrar amanhã em Madaya
Um total de 4,5 milhões de pessoas vivem em zonas de difícil acesso na Síria
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 12h32.
Beirute - O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) esperam poder entrar amanhã com um comboio de alimentos e remédios na cidade síria de Madaya, onde há 42 mil pessoas isoladas.
O porta-voz do CICV na Síria, Pawel Krzysiek, disse à Agência Efe por telefone que estão finalizando os preparativos para a distribuição da assistência na cidade assediada, ao noroeste de Damasco, e que contarão também com a ajuda do Crescente Vermelho da Síria.
"A ajuda consiste, sobretudo, em remédios e comida, assim como produtos básicos como cobertores", destacou Krzysiek.
A porta-voz do Oriente Médio do PMA, Abeer Etefa, confirmou também à Efe que esperam que o comboio entre "nas próximas horas" em Madaya, com o que, indicou, possivelmente a entrega será feita amanhã.
Além de comida e remédios, serão distribuídas fraldas, roupas de frio e pastilhas para tornar a água potável.
Etefa lembrou que a última vez que puderam levar alimentos a essa população foi em 17 de outubro, embora o assédio tenha começado em julho.
Madaya, que está perto da fronteira com o Líbano , está sob controle da oposição e é alvo de um cerco há seis meses pelas forças do regime sírio e de seu aliado, o grupo xiita libanês Hezbollah, que se intensificou a partir de outubro.
Etefa ressaltou que a distribuição da assistência durará toda a semana e que enviarão também comboios semelhantes a Fua e Kefraya, na província de Idlib, cidades cercadas pelo Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda.
Na quinta-feira, a ONU anunciou que Damasco tinha autorizado a distribuição de ajuda em Fua, Kefraya e Madaya, onde, segundo dados da Médicos sem Fronteiras, pelo menos 23 pessoas morreram de fome desde 1º de dezembro no hospital a que oferece apoio nesta última cidade.
Um total de 4,5 milhões de pessoas vivem em zonas de difícil acesso na Síria, que incluem 400 mil em áreas cercadas, pelo regime ou pela oposição, de acordo com dados da ONU.
Beirute - O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) esperam poder entrar amanhã com um comboio de alimentos e remédios na cidade síria de Madaya, onde há 42 mil pessoas isoladas.
O porta-voz do CICV na Síria, Pawel Krzysiek, disse à Agência Efe por telefone que estão finalizando os preparativos para a distribuição da assistência na cidade assediada, ao noroeste de Damasco, e que contarão também com a ajuda do Crescente Vermelho da Síria.
"A ajuda consiste, sobretudo, em remédios e comida, assim como produtos básicos como cobertores", destacou Krzysiek.
A porta-voz do Oriente Médio do PMA, Abeer Etefa, confirmou também à Efe que esperam que o comboio entre "nas próximas horas" em Madaya, com o que, indicou, possivelmente a entrega será feita amanhã.
Além de comida e remédios, serão distribuídas fraldas, roupas de frio e pastilhas para tornar a água potável.
Etefa lembrou que a última vez que puderam levar alimentos a essa população foi em 17 de outubro, embora o assédio tenha começado em julho.
Madaya, que está perto da fronteira com o Líbano , está sob controle da oposição e é alvo de um cerco há seis meses pelas forças do regime sírio e de seu aliado, o grupo xiita libanês Hezbollah, que se intensificou a partir de outubro.
Etefa ressaltou que a distribuição da assistência durará toda a semana e que enviarão também comboios semelhantes a Fua e Kefraya, na província de Idlib, cidades cercadas pelo Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda.
Na quinta-feira, a ONU anunciou que Damasco tinha autorizado a distribuição de ajuda em Fua, Kefraya e Madaya, onde, segundo dados da Médicos sem Fronteiras, pelo menos 23 pessoas morreram de fome desde 1º de dezembro no hospital a que oferece apoio nesta última cidade.
Um total de 4,5 milhões de pessoas vivem em zonas de difícil acesso na Síria, que incluem 400 mil em áreas cercadas, pelo regime ou pela oposição, de acordo com dados da ONU.