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ONU critica impedimentos a legistas na Ucrânia

ONU criticou impedimentos que legistas que se transferiram para a Ucrânia estão sofrendo para investigar o desastre do avião da Malaysia Airlines


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ainda faltam recuperar alguns corpos
 (Stan Honda/AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ainda faltam recuperar alguns corpos (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 14h34.

A ONU criticou nesta quarta-feira os impedimentos que os legistas e investigadores internacionais que se transferiram para a Ucrânia estão sofrendo para investigar o derrubamento do avião da Malaysia Airlines.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está "profundamente consternado" pelos problemas que os investigadores estão tendo para chegar ao local onde foi derrubado o avião, a fim de realizar uma tarefa "crítica" de investigar o ocorrido.

O chefe da missão de repatriação das vítimas, Pieter-Jaap Aalbersberg, lamentou hoje que os combates entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia no leste do país impediram de novo que os investigadores internacionais cheguem ao local.

Ban lembrou em comunicado distribuído pelo escritório de seu porta-voz que ainda faltam recuperar alguns corpos na zona do acidente, assim como provas "chave" sobre a tragédia.

"Os familiares das vítimas desta horrível tragédia têm direito a encerrar este trauma enquanto o mundo exige respostas para saber exatamente o que aconteceu", acrescentou o principal responsável das Nações Unidas.

Por fim, Ban fez uma chamada a todas as partes para que ponham fim de maneira "imediata" a todas as hostilidades na zona do avião derrubado para permitir o acesso dos investigadores internacionais.

Junto aos especialistas da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), os investigadores tentarão de novo amanhã chegar ao campo onde caiu o avião com 298 passageiros a bordo, devido ao impacto de um míssil supostamente disparado desde território pró-Rússia no leste da Ucrânia.

O Conselho de Segurança aprovou em 21 de julho uma resolução para reivindicar aos separatistas pró-Rússia que controlam a zona o acesso imediato ao local e facilidades para realizar uma investigação internacional.

Enquanto isso, o governo russo acusou nos últimos dias as autoridades da Ucrânia de violar os termos dessa resolução da ONU, ao não deter os combates com os separatistas na zona do incidente.

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