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ONU abre negociações sobre mudanças climáticas

Debates ocorrerão no Catar durante as próximas duas semanas

Doha, no Catar: negociações no país produtor de petróleo reunirão representantes de quase 200 países (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 22h27.

As negociações anuais da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre um novo pacto climático foram retomadas nesta segunda-feira (26) no rico produtor de petróleo Catar. No decorrer das próximas duas semana, representantes de quase 200 nações vão debater medidas contra o aquecimento global e meios de auxiliar países mais pobres a adotá-las.

As rodadas de negociações, que já duram 20 anos, ainda não atingiram um de seus principais objetivos: reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Na última vez em que os negociadores estiveram mais perto de chegar a um acordo, há três anos, em Copenhague, a iniciativa fracassou. No ano passado, porém, os participantes concordaram com a meta de estabelecer um novo tratado até 2015.

Na reunião do Catar, o governo dos Estados Unidos defende as ações unilaterais executadas no país contra as mudanças climáticas. Washington alega que tem realizado "enormes" esforços para desacelerar o aquecimento global e ajudar as nações mais pobres nesse processo.

Outros países têm acusado os EUA de atrapalharem o avanço das negociações desde que o governo Bush abandonou o Protocolo de Kyoto, o tratado de 1997 que limita as emissões de gases do efeito estufa por países industrializados.

"Aqueles que não acompanharem o que os EUA estão fazendo podem não estar informados de que escala e extensão são nossos esforços", disse o delegado norte-americano Jonathan Pershing.


O desenvolvimento de um acordo global pelas Nações Unidas é criticado hoje por ativistas climáticos que consideram os debates são muito lentos. Ambientalistas também consideraram irônica a escolha do Catar como anfitrião das duas semanas de negociação deste ano, pois se trata de um emissor de gases acima da média das nações.

A concentração de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, cresceu 20% desde 2000, de acordo com um relatório da ONU divulgado na semana passada.

O documento ainda diz que há um distanciamento crescente entre o que os governos estão fazendo para combater a poluição e o que é necessário ser feito para proteger o planeta de um nível de aquecimento cada vez mais perigoso.

O objetivo da conferência da ONU é, pelo menos, manter o aumento da temperatura média global em até 2ºC acima dos níveis anteriores à Revolução Industrial. As informações são da Associated Press.

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As rodadas de negociações, que já duram 20 anos, ainda não atingiram um de seus principais objetivos: reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Na última vez em que os negociadores estiveram mais perto de chegar a um acordo, há três anos, em Copenhague, a iniciativa fracassou. No ano passado, porém, os participantes concordaram com a meta de estabelecer um novo tratado até 2015.

Na reunião do Catar, o governo dos Estados Unidos defende as ações unilaterais executadas no país contra as mudanças climáticas. Washington alega que tem realizado "enormes" esforços para desacelerar o aquecimento global e ajudar as nações mais pobres nesse processo.

Outros países têm acusado os EUA de atrapalharem o avanço das negociações desde que o governo Bush abandonou o Protocolo de Kyoto, o tratado de 1997 que limita as emissões de gases do efeito estufa por países industrializados.

"Aqueles que não acompanharem o que os EUA estão fazendo podem não estar informados de que escala e extensão são nossos esforços", disse o delegado norte-americano Jonathan Pershing.


O desenvolvimento de um acordo global pelas Nações Unidas é criticado hoje por ativistas climáticos que consideram os debates são muito lentos. Ambientalistas também consideraram irônica a escolha do Catar como anfitrião das duas semanas de negociação deste ano, pois se trata de um emissor de gases acima da média das nações.

A concentração de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, cresceu 20% desde 2000, de acordo com um relatório da ONU divulgado na semana passada.

O documento ainda diz que há um distanciamento crescente entre o que os governos estão fazendo para combater a poluição e o que é necessário ser feito para proteger o planeta de um nível de aquecimento cada vez mais perigoso.

O objetivo da conferência da ONU é, pelo menos, manter o aumento da temperatura média global em até 2ºC acima dos níveis anteriores à Revolução Industrial. As informações são da Associated Press.

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