ONG estrangeira é atacada por budistas em Mianmar
Sede de ONG foi atacada por um grupo de budistas no oeste de Mianmar
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 14h55.
Yangon - Funcionários estrangeiros de uma ONG da Ordem de Malta se encontravam sob proteção policial nesta quinta-feira, no oeste de Mianmar , depois que a sede da organização foi atacada por um grupo de budistas .
A sede da organização Malteser International, setor humanitário da Ordem de Malta, em Sittwe, capital do estado de Rakhine, foi atacada na quarta e quinta-feira por centenas de budistas.
A polícia teve de realizar disparos para o ar para dispersar as pessoas que jogavam pedras contra o local, indicou tenente policial Min Aung, que esclareceu que não houve feridos.
Aparentemente, a manifestação de revolta foi provocada por um dos estrangeiros que exibiu uma bandeira budista de forma desrespeitosa, indicou a polícia.
Os habitantes de Sittwe colocaram bandeiras na cidade como forma de protesto contra os muçulmanos.
No estado de Rakhin existe uma forte tensão desde 2012 quando foram registradas violências contra os muçulmanos e a minoria apátrida dos rohingya que causaram a morte de mais de 200 pessoas e 140.000 deslocados.
Cerca de 800.000 rohingyas, considerados pela ONU como uma das minoria mais perseguidas do planeta, vive no estado de Rakhin.
Yangon - Funcionários estrangeiros de uma ONG da Ordem de Malta se encontravam sob proteção policial nesta quinta-feira, no oeste de Mianmar , depois que a sede da organização foi atacada por um grupo de budistas .
A sede da organização Malteser International, setor humanitário da Ordem de Malta, em Sittwe, capital do estado de Rakhine, foi atacada na quarta e quinta-feira por centenas de budistas.
A polícia teve de realizar disparos para o ar para dispersar as pessoas que jogavam pedras contra o local, indicou tenente policial Min Aung, que esclareceu que não houve feridos.
Aparentemente, a manifestação de revolta foi provocada por um dos estrangeiros que exibiu uma bandeira budista de forma desrespeitosa, indicou a polícia.
Os habitantes de Sittwe colocaram bandeiras na cidade como forma de protesto contra os muçulmanos.
No estado de Rakhin existe uma forte tensão desde 2012 quando foram registradas violências contra os muçulmanos e a minoria apátrida dos rohingya que causaram a morte de mais de 200 pessoas e 140.000 deslocados.
Cerca de 800.000 rohingyas, considerados pela ONU como uma das minoria mais perseguidas do planeta, vive no estado de Rakhin.