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Onda de saques no México deixa 1 morto e mais de 500 detidos

Entre os detidos estão 306 adultos, 255 homens e 51 mulheres, assim como 124 menores de idade, dos quais 111 são do sexo masculino e 13 do feminino

México: no último domingo, os preços das gasolinas subiram entre 14% e 20% no país (Edgard Garrido/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 16h47.

Cidade do México - Mais de 500 pessoas foram detidas até agora na região Metropolitana do Vale do México , enquanto um policial foi morto, por causa dos saques e atos de vandalismo cometidos no durante protestos pela alta no preço dos combustíveis no país, informaram as autoridades nesta quinta-feira.

"De acordo com informações fornecidas pela Procuradoria Geral de Justiça do Estado do México, foram registrados 430 detidos em flagrante por sua suposta participação em atos de vandalismo", disse o governo do Estado do México em comunicado.

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Entre os detidos estão 306 adultos, 255 homens e 51 mulheres, assim como 124 menores de idade, dos quais 111 são do sexo masculino e 13 do feminino.

Dentre esses presos, houve quatro elementos policiais da Comissão Estadual de Segurança Cidadã do Estado do México (CES), que foram registrados tomando objetos de um supermercado na cidade de Ecatepec.

Por sua vez, a secretária do governo da Cidade do México, Patricia Mercado, disse à emissora "Rádio Fórmula" que os atos de vandalismo e saques na capital do país se saldaram com 76 pessoas detidas, sete delas menores.

"Hoje amanhecemos em calma, mas ainda há chamados para manifestações públicas contra do aumento da gasolina", destacou a secretária de governo.

Nos protestos de quarta-feira, um policial morreu, e outros cinco ficaram feridos, um deles com gravidade, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Cidade do México.

No último domingo, os preços das gasolinas subiram entre 14% e 20% no país, uma decisão governamental que antecedeu uma liberalização de preços no setor e que gerou um enorme descontentamento da população, que saiu às ruas para protestar.

Nesse contexto, houve também atos de vandalismo e saques em postos de gasolina, que afetaram pelo menos 250 estabelecimentos, segundo a Associação Nacional de Lojas de Autosserviço e Departamentos do México (Antad).

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