Onda de calor deixa mais de 2.000 mortos na Índia
Todo ano, milhares de pessoas (principalmente pobres) morrem devido ao calor escaldante do país asiático
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2015 às 12h08.
Uma onda de calor iniciada há várias semanas na Índia já deixou mais de 2.000 mortos , indicaram as autoridades neste sábado.
Centenas de pessoas, em sua maioria pobres, morrem todos os anos durante o verão na Índia, mas 2015 já superou os números de 1995, quando, segundo dados oficiais, 1.677 pessoas sucumbiram ao forte calor.
O recorde, no entanto, foi batido em 1998, quando 2.541 pessoas morreram devido às extremas temperaturas no país.
Nos estados de Andhra Pradesh, o mais afetado, onde as temperaturas alcançaram os 47 graus Celsius, e no de Telangana, no sul da Índia, onde elas chegaram a 48 graus, 1.979 pessoas morreram.
B. R. Mena, chefe dos serviços de gestão de desastres em Telangana, disse à AFP que neste estado foram registradas até agora 489 mortes.
P. Tulsi Rani, seu colega do estado vizinho de Andhra Pradesh, onde 1.490 pessoas morreram, estimou que, sem dúvida, o número de mortos "diminuiu nos últimos dias".
Neste sábado eram registradas temperaturas de cerca de 45 graus Celsius, cinco graus a mais que a média da região nos últimos anos.
Analistas em Nova Délhi preveem que estas altas temperaturas devem continuar sendo registradas na próxima semana em diversas regiões do país.
Vários estados lançaram campanhas de educação pública para informar as pessoas mais vulneráveis sobre as melhores formas de enfrentar o calor.
Em Telangana, as autoridades estavam distribuindo panfletos e utilizando os meios de comunicação locais para pedir que as pessoas evitem sair ao ar livre e lembrar que devem beber muita água, explicou B. R. Mena.
JV Subbarao, do Instituto Rajiv Gandhi para as Ciências Médicas, em Andhra Pradesh, "médico deste distrito há 40 anos", declarou nesta semana que "nunca havia visto algo igual, com tantas pessoas que já chegam mortas".
Os mais pobres e os idosos, menos informados dos efeitos das ondas de calor, são as principais vítimas, explicou. Além disso, dezenas de milhares de indianos sofrem cortes de energia provocados por uma rede elétrica sobrecarregada.
Os hospitais registraram nesta semana uma afluência recorde de pacientes vítimas da onda de calor.
Os indianos esperam agora com ansiedade a chegada das monções, especialmente os agricultores. As chuvas devem chegar nos próximos dias a Kerala (sul), embora devam levar várias semanas para alcançar as áridas planícies do norte do país.
As monções são um vento sazonal na Ásia que no verão (boreal) sopra do sul para o norte carregado de chuva.
Uma onda de calor iniciada há várias semanas na Índia já deixou mais de 2.000 mortos , indicaram as autoridades neste sábado.
Centenas de pessoas, em sua maioria pobres, morrem todos os anos durante o verão na Índia, mas 2015 já superou os números de 1995, quando, segundo dados oficiais, 1.677 pessoas sucumbiram ao forte calor.
O recorde, no entanto, foi batido em 1998, quando 2.541 pessoas morreram devido às extremas temperaturas no país.
Nos estados de Andhra Pradesh, o mais afetado, onde as temperaturas alcançaram os 47 graus Celsius, e no de Telangana, no sul da Índia, onde elas chegaram a 48 graus, 1.979 pessoas morreram.
B. R. Mena, chefe dos serviços de gestão de desastres em Telangana, disse à AFP que neste estado foram registradas até agora 489 mortes.
P. Tulsi Rani, seu colega do estado vizinho de Andhra Pradesh, onde 1.490 pessoas morreram, estimou que, sem dúvida, o número de mortos "diminuiu nos últimos dias".
Neste sábado eram registradas temperaturas de cerca de 45 graus Celsius, cinco graus a mais que a média da região nos últimos anos.
Analistas em Nova Délhi preveem que estas altas temperaturas devem continuar sendo registradas na próxima semana em diversas regiões do país.
Vários estados lançaram campanhas de educação pública para informar as pessoas mais vulneráveis sobre as melhores formas de enfrentar o calor.
Em Telangana, as autoridades estavam distribuindo panfletos e utilizando os meios de comunicação locais para pedir que as pessoas evitem sair ao ar livre e lembrar que devem beber muita água, explicou B. R. Mena.
JV Subbarao, do Instituto Rajiv Gandhi para as Ciências Médicas, em Andhra Pradesh, "médico deste distrito há 40 anos", declarou nesta semana que "nunca havia visto algo igual, com tantas pessoas que já chegam mortas".
Os mais pobres e os idosos, menos informados dos efeitos das ondas de calor, são as principais vítimas, explicou. Além disso, dezenas de milhares de indianos sofrem cortes de energia provocados por uma rede elétrica sobrecarregada.
Os hospitais registraram nesta semana uma afluência recorde de pacientes vítimas da onda de calor.
Os indianos esperam agora com ansiedade a chegada das monções, especialmente os agricultores. As chuvas devem chegar nos próximos dias a Kerala (sul), embora devam levar várias semanas para alcançar as áridas planícies do norte do país.
As monções são um vento sazonal na Ásia que no verão (boreal) sopra do sul para o norte carregado de chuva.